Quem pode sentir vergonha e ainda assim ter trabalhado tanto como se nada existisse quando assumiu o cargo? Vergonha deveria sentir há muito tempo, quando conviveu, nirvanamente, como se tudo estivesse num paraíso, com tanta gente envolvida no alto escalão, sem saber de nada. Nada viu e nada ouviu.
É difícil acreditar que uma diretora da Petrobras nem tivesse suspeita de que algo estava errado. Como silenciou diante das mudanças sucessivas no projeto na refinaria Abreu e Lima, só agora revelando que vê erro no processo?
Graça continua a pairar sobre a lama petrolífera. Se continuar assim, repete o gesto de Jesus e caminhará santamente como uma divindade da pureza.
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