Gente que sabe cada vez mais sobre cada vez menos, em busca de saber tudo sobre absolutamente nada. Gente que não pensa coisa alguma, e por isso fala qualquer coisa
Desastres podem ter causas acidentais, furtuitas, fora do controle, imprevisíveis. Podem, enfim, acontecer com qualquer um. Fatalidades acontecem.
Desastres fabricados, entretanto, requerem esforço, persistência, quase planejamento. Não acontecem repentinamente. São simplesmente o resultado obvio, previsível e esperado de sequencia de ações. que, combinadas, produzem o efeito que, quando ruim o suficiente, recebe o apelido de desastre.
É injusto dizer que fabricar desastre não requer qualquer coisa de especial. Ao contrario. A tarefa de eficientemente conduzir o bovino ao lamaçal pressupõe grande dose de comprometimento pessoal em fazer o errado no pior momento possível. Bovino que se preza não quer adentrar o brejo. Vai reclamando, engasgando, resistindo, tossindo. Sempre e muito.
Liderar o fracasso requer qualidades especiais. Dificuldades de comunicação ajudam. Descontadas as contribuições ao folclore, tropeçar no idioma esconde o pensamento ou talvez denuncie sua falta. De uma maneira ou de outra, gera confusão.
Liderar atraso é quase ciência. Implica cultuar a ignorância. Promover o desacerto. Festejar a mediocridade. Resistir às evidencia. Mentir. Enganar. E, acima de tudo, pensar exclusivamente no curto prazo. Tudo com persistência. Tudo sem aprender nem esquecer coisa alguma. Sempre comemorando o triunfo de nulidades.
O atraso, afinal de contas, exige lideres descompromissados. Gente que sabe cada vez mais sobre cada vez menos, em busca de saber tudo sobre absolutamente nada. Gente que não pensa coisa alguma, e por isso fala qualquer coisa.
E, na liderança do atraso, carece sempre dominar a arte de perder. Arte que talvez, para os verdadeiros lideres da mediocridade, não seja difícil de aprender. Requer pouca coisa. A arte de perder pede somente a aceitação de que o dia seguinte seja sempre pior que a véspera.
É assim que, hora após hora, dia após dia, o líder do atraso vai ajudando o tempo e a oportunidade a escorrer por entre os dedos. Com a prática, vem à perfeição. E com ela, se aprende a perder mais, mais rápido, mais coisas. Sem, em nenhum momento, notar ou pensar na perda acumulada que vai se somando. E que, um dia, forma as bases de um novo desastre.
É injusto dizer que fabricar desastre não requer qualquer coisa de especial. Ao contrario. A tarefa de eficientemente conduzir o bovino ao lamaçal pressupõe grande dose de comprometimento pessoal em fazer o errado no pior momento possível. Bovino que se preza não quer adentrar o brejo. Vai reclamando, engasgando, resistindo, tossindo. Sempre e muito.
Liderar o fracasso requer qualidades especiais. Dificuldades de comunicação ajudam. Descontadas as contribuições ao folclore, tropeçar no idioma esconde o pensamento ou talvez denuncie sua falta. De uma maneira ou de outra, gera confusão.
Liderar atraso é quase ciência. Implica cultuar a ignorância. Promover o desacerto. Festejar a mediocridade. Resistir às evidencia. Mentir. Enganar. E, acima de tudo, pensar exclusivamente no curto prazo. Tudo com persistência. Tudo sem aprender nem esquecer coisa alguma. Sempre comemorando o triunfo de nulidades.
O atraso, afinal de contas, exige lideres descompromissados. Gente que sabe cada vez mais sobre cada vez menos, em busca de saber tudo sobre absolutamente nada. Gente que não pensa coisa alguma, e por isso fala qualquer coisa.
E, na liderança do atraso, carece sempre dominar a arte de perder. Arte que talvez, para os verdadeiros lideres da mediocridade, não seja difícil de aprender. Requer pouca coisa. A arte de perder pede somente a aceitação de que o dia seguinte seja sempre pior que a véspera.
É assim que, hora após hora, dia após dia, o líder do atraso vai ajudando o tempo e a oportunidade a escorrer por entre os dedos. Com a prática, vem à perfeição. E com ela, se aprende a perder mais, mais rápido, mais coisas. Sem, em nenhum momento, notar ou pensar na perda acumulada que vai se somando. E que, um dia, forma as bases de um novo desastre.
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