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Fiz a respeito um inocente comentário, dizendo que os pobres amam o autor do Plano Bresser, que congelou salários e achatou poupanças. Fui admoestado pela minha rasa crítica, e o conceituado jornalista Luiz Fernando Emediato, dono da editora Geração, disse que esperava mais, e pedia que usasse argumentos para contestar a entrevista de Bresser.
Peço licença para registrar o que argumentei:
Ele acha que os ricos odeiam o PT. Ele argumentou o que sobre isso? É o que ele acha. Não é o que eu acho. Eu acho que o PT está se fazendo odiar e não é só pelos ricos, pelos remediados, pela classe média, pelos pobres ou por qualquer pessoa que tenha alguma coisa dentro do cérebro.
E por que? Por que está fazendo uma gestão economicamente desastrosa por causa do voluntarismo da presidente da República que tem a crença arraigada e inextirpável que o mercado é ela. Tão desastrosa que temos o pior crescimento da história depois de Floriano Peixoto e Collor.
E temos um desastre tão grande nas contas públicas que foi preciso chamar um Chicago Boy para consertá-las, apesar do nariz torcido da chefe.
E também porque cometeu um estelionato eleitoral sobre o qual não vou me estender demais, mas até os paralelepípedos da rua sabem que Dilma aplicou o velho truque de atribuir ao adversário todas as coisas que começou a fazer depois de empossada.
E também porque o partido tem no seu DNA o vírus totalitário, claramente confessado em seu desejo de hegemonia, expresso numa resolução de seu diretório nacional, e também em sua indomável vontade de controlar o direito de livre expressão através da metáfora da "regulação econômica".
Leia mais o artigo de Sandro Vaia
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