A mulher de R$ 2,7 milhões do BB |
Quem diria que esse conservadorismo seria posto de vez na lata de lixo? Bastou o PT tomar o governo e até amante virou órgão do Estado, com direito a regalias, blindagem partidária e mesada com dinheiro público.
Rosemary Noronha, a toda poderosa secretária amiguinha de “Deus”, está incólume, envolvida em um processo que não dá um passo em sua condenação. É a mãozinha de “Deus”, salvando da punição a secretária que viajava como integrante do governo por todo o mundo e ainda “vendia” sua convivência diária com o soberano?
Agora o país convive com o caso de mais uma teúda e manteúda com dinheiro público. Val Marchiori (Valdirene Aparecida Marchiori, 40 anos) não só obteve empréstimo ilegal de R$ 2,7 milhões do Banco do Brasil, via BNDES, como ainda viajou com o “padrinho” Aldemir Bendine, então presidente do BB e atual presidente da Petrobras, em 2010, às custas do dinheiro público. Até em viagem oficial e mesmo hotel a socialite acompanhou o presidente.
Mais ainda Bendine até teria patrocinado programa de televisão para Val. Com dinheiro do Banco do Brasil? Não deveriam ser dele os R$ 350 mil, uma vez que tinha a chave dos cofres do banco por todo o país.
As “extras” estão pipocando com as revelações da cretinice com que os administradores públicos, indicados por partidos, cuidam do dinheiro do povo. E não se vê um movimento para acabar com a falta de vergonha, o desvio de dinheiro público para agradar as “senhoritas”.
Era 1961 o caso Profumo chocava toda gente, inclusive políticos com rabo preso aqui. Entre os britânicos a coisa ficou feia. A breve ligação sexual entre John Profumo, secretário da Guerra no governo conservador de Harold Macmillan, e Christine Keeler, uma futura modelo de 19 anos ocupou os jornais ingleses. Apesar das explicações no Parlamento, Profumo caiu e provocou a demissão do próprio primeiro-ministro, alegando problemas de saúde, em 1963. O escândalo ainda afetou o partido conservador nas eleições seguintes.
Isso aconteceu há 60 anos e derrubou um ministro inglês! Logicamente não derruba aqui nem sequer presidente de estatal no paraíso petista, nem a secretária poderosa. Neste Éden, abençoado por “Deus”, que se descobre enfim que é brasileiro e tem até carteira de identidade, tudo é muito melhor. Na administração pública, amante dos coronéis petistas ganhou status de coisa pública, mantida às custas do trabalho do contribuinte.
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