sábado, 21 de fevereiro de 2015

Alalaô, ô, ô, ô, ô

Não é a primeira vez, e nem será a última, que o carnaval do Rio de Janeiro, um dos espetáculos de maior visibilidade do mundo, serve de vitrine para tentar melhorar a imagem de países corruptos. Em 2006 e 2012, a estatal de petróleo da Venezuela e o governo de Angola, respectivamente, patrocinaram a escola de samba Unidos de Vila Isabel: os dois países disputam, segundo a Transparência Internacional, o sétimo lugar entre as nações mais corruptas – conseguem se situar abaixo da Guiné Equatorial... Mazelas do terceiro mundo, comentará o leitor esclarecido, dando de ombros. O que eu tenho com isso, perguntará a maioria, enfadada, preparando-se para finalmente começar o ano de 2015 nesta terra abençoada por Deus e bonita por natureza.
Leia mais o artigo de Luiz Ruffato, "Alalaô, ô, ô, ô, ô, ô, ô, ô!"
PS: Também não é a primeira, nem a última que governos estaduais e municipais promoverão descaradamente as escolas de samba para promover com recursos públicos as "belezas" de sua região. Dois exemplos: Maranhão dos Sarneys e Maricá (RJ) de Quaquá 

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