terça-feira, 16 de dezembro de 2014
O estranho caso de uma empresa que quebrou um país
O lulopetismo conseguiu outra proeza sem comparativos históricos: usar uma empresa estatal para quebrar um país. A Petrobras seria privatizada por tucanos irresponsáveis, diziam os companheiros. Foi privatizada pela quadrilha do PT. Antes da descoberta do pré-sal, tinha um valor de mercado superior ao atual. Chegou a valer 737 bilhões de reais. Agora, vale 127 bilhões.
A Petrobras hoje não tem crédito em nenhuma birosca financeira. E é a petrolífera mais endividada do mundo. Não terá com honrar encomendas e empréstimos. Os papéis da estatal na Bolsa de Nova York estão sendo “derretidos” por vendas de bilhões, às pressas, pelos investidores. Melhor do que ficar com o mico na gaveta.
Mais: prevê-se que, nos próximos dois anos, a cotação do barril no mercado internacional permaneça na faixa dos U$ 50. O patamar anterior era de U$ 120. (A causa principal é a guerra de preços entre o petróleo dos sheiks e o petróleo do xisto, mas isto é assunto para outro comentário). Só a extração do barril do pré-sal custa U$ 90.
A Petrobras também terá de pagar algumas centenas de milhões de dólares aos investidores americanos que foram enganados. Eles desconheciam o que o PT fez na empresa (e com a empresa).
E nós com isso? Simples. Quebramos juntos.
Qual empresa brasileira (privada ou estatal) terá acesso a financiamentos para a produção depois da descoberta dessa parte podre do país? Se a maior entre todas está falida, se deu garantias eque não cumpriu, se não consegue sequer apresentar um balanço (algo obrigatório no mundo inteiro), o que dizer das outras? Os recursos públicos (infindáveis, na lógica distorcida da seita petista) serão usados para salvar a Petrobras, como sempre aconteceu e continua acontecendo, via BB, CEF e BNDES?
Sinto informar: nossas reservas, que Dilma apresentava como uma prova de sucesso fenomenal, são menores que os buracos. Só conseguirão cobrir o rombo da Petrobras. Os bancos brasileiros estão expostos a riscos ,medidos em bilhões, decorrentes do Petrolão. Se a conta vai ficar no prejuízo do banco, ele tratará de transferir o espeto para quem? É óbvio que não haverá crédito para nenhuma empresa, seja qual for seu tamanho.
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