sábado, 1 de novembro de 2014

É hora da caça ao dinheiro

"Devo e não nego. Pagarei quando puder"
Governador reeleito da Paraíba, Ricardo Coutinho (PSB),
aliado de Dilma a quem pede agora dinheiro para pagar gastos
Foi dada a largada para a romaria. A partir da próxima semana candidatos do PT e de aliados, vitoriosos ou derrotados, seguem de pires na mão para Brasília, onde esperam ordenhar nas tetas republicanas, controladas por Dilma, o dinheirinho para saldar os débitos de campanha. O livro-caixa da maioria ficou no vermelho depois de aplicarem o que tinham e não tinham na corrida para assegurar a cadeira, com que poderiam pagar seus débitos.

Querem esse socorro de Dilma, entre muitos outros, Lindinho, do Rio de Janeiro, e Alexandre Padilha, de São Paulo, ambos petistas, que tiveram resultados pífios, mas ainda assim contribuíram com seus votinhos para a reeleição. Vão cobrar pela mãozinha!

A coordenação no Rio de Janeiro, feita por Quaquá, presidente regional do PT, que aplicou milhões e milhões – a maior parte dos cofres de Maricá – para eleger a mulher para a Alerj e o companheiro para a Câmara federal, está com um rombo de R$ 6 milhões para ser coberto. Padilha, outro que ficou na rabeira, deve a merreca de R$ 30 milhões.

É de uma cretinice sem tamanho esse esbanjamento de dinheiro dos governistas. Em nome de serem defensores, únicos e abençoados, dos pobres, campeões da luta contra a miséria, paladinos contra o desemprego, fizeram a esbórnia financeira, gastaram a rodo em tudo que podiam, e agora vão assaltar os cofres que devem abastecer o povo em saúde, educação, desenvolvimento.

São os mesmos que carregam bandeiras de Minha Casa Minha Vida, Bolsa Família, que seguem para o Planalto, pimpões, em aviões, bem instalados e alimentados. Querem a grana que é de todos, por se acharem merecedores, para pagar suas contas de salafrários, adjetivo mais suave, para quem se fantasia de Robin Hood, mas não passa de Al Capone.   

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