"Devo e não nego. Pagarei quando puder"
Governador reeleito da Paraíba, Ricardo Coutinho (PSB),
aliado de Dilma a quem pede agora dinheiro para pagar gastos
Foi dada a largada para a romaria. A partir da próxima
semana candidatos do PT e de aliados, vitoriosos ou derrotados, seguem de pires
na mão para Brasília, onde esperam ordenhar nas tetas republicanas, controladas
por Dilma, o dinheirinho para saldar os débitos de campanha. O livro-caixa da
maioria ficou no vermelho depois de aplicarem o que tinham e não tinham na
corrida para assegurar a cadeira, com que poderiam pagar seus débitos.
Querem esse socorro de Dilma, entre muitos outros, Lindinho,
do Rio de Janeiro, e Alexandre Padilha, de São Paulo, ambos petistas, que
tiveram resultados pífios, mas ainda assim contribuíram com seus votinhos para
a reeleição. Vão cobrar pela mãozinha!
A coordenação no Rio de Janeiro, feita por Quaquá,
presidente regional do PT, que aplicou milhões e milhões – a maior parte dos
cofres de Maricá – para eleger a mulher para a Alerj e o companheiro para a
Câmara federal, está com um rombo de R$ 6 milhões para ser coberto. Padilha,
outro que ficou na rabeira, deve a merreca de R$ 30 milhões.
É de uma cretinice sem tamanho esse esbanjamento de dinheiro
dos governistas. Em nome de serem defensores, únicos e abençoados, dos pobres,
campeões da luta contra a miséria, paladinos contra o desemprego, fizeram a
esbórnia financeira, gastaram a rodo em tudo que podiam, e agora vão assaltar
os cofres que devem abastecer o povo em saúde, educação, desenvolvimento.
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