É lógico que não estou me referindo à pobreza dos
desvalidos, dos desafortunados e dos desassistidos. Falo dessa pobreza elevada
ao estado de arte, cacarejada em prosa e verso por um bando de encostados na
grande teta pública e defendida por uma ideologia rombuda e decapitada, que
insiste em eternizar suas causas e efeitos na sociedade escorchada de sempre.
Para aqueles que pensam, a charada do discurso de campanha proferido no
plenário errado em si só já é espantosa. Dona Dilma não vê limites no uso do
público, da privada e de outras louças diversas para fazer seus proselitismos e
adular sua corja de militantes antiimperialistas pagos em mortadela. E já passou
em muito dos limites de ser enquadrada pela lei, não é mesmo?
segunda-feira, 6 de outubro de 2014
'A pobreza me incomoda'
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