segunda-feira, 6 de outubro de 2014

'A pobreza me incomoda'


É lógico que não estou me referindo à pobreza dos desvalidos, dos desafortunados e dos desassistidos. Falo dessa pobreza elevada ao estado de arte, cacarejada em prosa e verso por um bando de encostados na grande teta pública e defendida por uma ideologia rombuda e decapitada, que insiste em eternizar suas causas e efeitos na sociedade escorchada de sempre. Para aqueles que pensam, a charada do discurso de campanha proferido no plenário errado em si só já é espantosa. Dona Dilma não vê limites no uso do público, da privada e de outras louças diversas para fazer seus proselitismos e adular sua corja de militantes antiimperialistas pagos em mortadela. E já passou em muito dos limites de ser enquadrada pela lei, não é mesmo?

Aqui ninguém chia. A confraria de pilantras finge que não vê o que está acontecendo. Os confrades de sempre não conseguem olhar além da cartilha picareta do socialismo rastaquera para ver que a decência conspurcada por aqui gera nossos próprios decapitadores. O Estado Islâmico não é muito longe daqui, meus caros. Já há uma primeira filial dele no Complexo de Pedrinhas, com extensões diversas pelo Jardim Ângela e adjacências. É o resultado de doze anos de militantismo rombudo sobre nosso capitalismo infame e infante. O resultado de vinte anos trilhando o caminho errado sob o aplauso de uma galera que ainda tenta ver no socialismo assistencialista a fórmula do sucesso.

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