O assalto político aos cofres da Petrobras não está só
pesando na campanha de Dilma. A própria biografia da ex-guerrilheira, que
sonhou um Brasil melhor em seus tempos de juventude, vai ficar manchada como a
presidente que acobertou os desmandos na empresa e a desastrosa gerente. Como
comandou a maior empresa do país sem saber que lá estava uma gangue armada para
assaltar seus cofres? A mancha entrará para a história como o maior desastre do
presidencialismo brasileiro.
Impossível que a candidata negue relações com Paulo Roberto
Costa, da alta cúpula da Petrobras, seu subalterno por anos, ou queira se
afastar do perigo que é estar com um homem-bomba da corrupção petroleira.
Afinal quem é que convocaria o dirigente, amigavelmente tratado por Lula como
“Paulinho”, para a festa de casamento da filha se não tivesse o mínimo de
intimidade com ele?
Dilma está como aquele personagem de uma piada antiga,
quando só existiam ladrões de galinha. O homem roubou um porco no quintal do
vizinho e saiu com aquele peso todo nas costas. Apanhado em flagrante pelo
guarda-noturno (naquele tempo existia isso) que queria saber aonde ia com o
porcão, respondeu aflito: “Que porco? Tira isso daí, tira isso daí”.
A candidata está carregando um porco de Troia nas costas,
mas inocentemente nem sabe.
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