Em junho de 2025, os Estados Unidos atacaram diretamente as instalações nucleares iranianas em Natanz, Fordow e Isfahan. Bombardeiros B-2 e mísseis Tomahawk foram usados nos bombardeios, que causaram danos sobretudo a estruturas acima do solo. Donald Trump celebrou a operação como “muito bem-sucedida”. O Irã denunciou o ataque como violação do direito internacional, enquanto a ONU e diversos países expressaram preocupação com a escalada e pediram contenção diplomática.
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| Firas Thabet, "Gaznica" |
Enquanto as potências disputam narrativas, Gaza se converte no epicentro da catástrofe. O Ministério da Saúde local fala em quase 63 mil mortos; outras fontes já projetam acima de 64 mil vidas perdidas, com 163 mil feridos. Os números são atualizados diariamente, mas a tragédia real está nos corpos soterrados, nos bairros inteiros apagados, nos hospitais destruídos. Hoje, 94% das unidades de saúde em Gaza estão inoperantes. A ONU confirmou oficialmente a Fome catastrófica (fase 5) no norte do território. Até o fim de setembro, milhares de pessoas podem morrer de inanição.
O Alto Comissário da ONU para Direitos Humanos, Volker Türk, já falou em “matança em massa de civis” e na obstrução deliberada de ajuda vital, apontando para crimes de guerra e possíveis atos de genocídio. A UNICEF declarou diante do Conselho da ONU: “o impensável em Gaza City já começou”. São palavras que não deixam espaço para dúvida: o que vivemos é um genocídio transmitido em tempo real.
No Caribe, outro tabuleiro se acende. Os EUA deslocaram oito navios de guerra, um submarino nuclear, caças F-35 e milhares de soldados para as proximidades da Venezuela, sob o pretexto de combater cartéis. Maduro reagiu mobilizando 15 mil tropas e convocando milícias. O presidente Lula advertiu: a movimentação norte-americana é fonte de instabilidade no continente.
E, é nesse cenário que emerge um exército inesperado: milhões de soldados desarmados. Não marcham com rifles, mas com bandeiras. Não carregam pólvora, mas remédios e pão. Eles se erguem em defesa da Sumud Global Flotilla, que atravessa mares levando esperança a Gaza. Cada barco é um ato de desobediência civil contra o extermínio. Cada rosto na flotilha é a recusa da indiferença.
A Terra Global pela Dignidade não é metáfora. É convocação. É a luta pelo direito à vida, pela proteção da infância, pelo resgate dos pactos do pós-guerra. Se o século XX nos legou o grito do “Nunca mais”, o século XXI não pode aceitar que esse grito seja enterrado sob escombros em Gaza.
O futuro nos julgará não pelo que dissemos, mas pelo que fizermos agora. A Terra Global pela Dignidade já está em marcha — e dela ninguém poderá dizer que não foi avisado.
Flaviano Corrêa
O Alto Comissário da ONU para Direitos Humanos, Volker Türk, já falou em “matança em massa de civis” e na obstrução deliberada de ajuda vital, apontando para crimes de guerra e possíveis atos de genocídio. A UNICEF declarou diante do Conselho da ONU: “o impensável em Gaza City já começou”. São palavras que não deixam espaço para dúvida: o que vivemos é um genocídio transmitido em tempo real.
No Caribe, outro tabuleiro se acende. Os EUA deslocaram oito navios de guerra, um submarino nuclear, caças F-35 e milhares de soldados para as proximidades da Venezuela, sob o pretexto de combater cartéis. Maduro reagiu mobilizando 15 mil tropas e convocando milícias. O presidente Lula advertiu: a movimentação norte-americana é fonte de instabilidade no continente.
E, é nesse cenário que emerge um exército inesperado: milhões de soldados desarmados. Não marcham com rifles, mas com bandeiras. Não carregam pólvora, mas remédios e pão. Eles se erguem em defesa da Sumud Global Flotilla, que atravessa mares levando esperança a Gaza. Cada barco é um ato de desobediência civil contra o extermínio. Cada rosto na flotilha é a recusa da indiferença.
A Terra Global pela Dignidade não é metáfora. É convocação. É a luta pelo direito à vida, pela proteção da infância, pelo resgate dos pactos do pós-guerra. Se o século XX nos legou o grito do “Nunca mais”, o século XXI não pode aceitar que esse grito seja enterrado sob escombros em Gaza.
O futuro nos julgará não pelo que dissemos, mas pelo que fizermos agora. A Terra Global pela Dignidade já está em marcha — e dela ninguém poderá dizer que não foi avisado.
Flaviano Corrêa

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