Os limites dos homens são complicados. Maquiavel, filósofo e historiador Italiano e um dos fundadores pensamento político Ocidental, diz que na guerra, “não se deve humilhar o vencido, pois a humilhação leva ao ódio, e o ódio à vingança”. Sun Tzu, general e estrategista da China antiga e de suma importância no pensamento militar do Oriente, diz que “ao cercar o inimigo deve-se deixar uma possibilidade de fuga, não para que ele fuja, mas para que não lute com a força de um leão enfurecido”. E Carl von Clausewitz, general Prussiano e o mais importante e influente teórico militar contemporâneo, diz que “as guerras modernas raramente são travadas sem ódio entre as nações; isso serve mais ou menos como um substituto para o ódio entre indivíduos”. Erros recíprocos podem levar ao ódio, que se retroalimenta.
O homem é um animal que compartilha a emoção, boas e más, com a razão. Quando a emoção se deteriora, surgindo a raiva, pode-se perder a razão por completo, no império do ódio.
Nos Sete Pecados Capitais, estão a inveja, a ira, e a soberba, em contraposição à empatia, à generosidade, e à humildade.
Em sua excelente análise sobre os limites a que o homem pode chegar, Edson de Oliveira Nunes, em seu artigo recente, diz-nos sobre a banalidade do mal, evocando Hannah Arendt, quando as causas se perdem, e surge o mal pelo mal, o mal puro, “aquela hora na qual desaparece a humanidade das pessoas”, como escrito em seu artigo.
No Oriente Médio, a guerra se acirra. No Brasil, o rio Solimões seca. Na Sibéria, “vírus zumbis” se renascem após 50 mil anos, pelo degelo. Perdem-se momentos históricos em decisões equivocadas. Que alguém reabra a caixa de Pandora onde ainda se encontra a esperança, nas atitudes altruístas da humildade e do bem-querer, para que o homem sobreviva, hoje à beira do precipício.
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