A radicalização imposta seguidamente por um esquerdismo de araque fez propalar entre os ignorantes o estigma mesmo do que não se é. Jovens agora, conforme a cartilha que lembra bem os anos de chumbo dos sovietes, nada mais parecido com a juventude hitlerista, passeiam pelas ruas imbuídos do mesmo arroubo de quem conhece o tipo de eleitor pela cara.
A polarização das últimas campanhas criou raízes e vai perdurar por muito tempo em meio à ignorância dos que têm as falhas de formação e escolar. É o legado político ou herança maldita que governos, em seus baronatos, continuam a sustentar para assegurar suas imunidades e impunidades administrativas.
Embora o senhor citado na frase nem seja bolsonarista, por não aceitar o governo de uma incógnita folclórica, nem petista, por não compactuar com o continuísmo da pilantragem explícita, foi tachado como em outras épocas os ”judeus” eram todos aqueles que não tivessem características arianas.
A violência verbal das jovens lembrou o ataque vivido por Moacir Werneck de Castro, citado em “Europa 1935 uma Aventura de Juventude”, quando o jornalista e escritor brasileiro leva uma surra de um bando de pivetes nazistas.
Os tempos, segundo apontam alguns, são nebulosos, mas a pichação verbal é a mesma. Há uma agressividade pelo ar que tem responsáveis bem conhecidos por incutir a divisão como arma de assegurar o poder acima de qualquer suspeita.
O radicalismo não tem cor, credo, partido, gênero. É apenas crime, venha de onde vier. A instabilidade política destas eleições reflete o longo período sob cretinice explícita em todos os setores, que nadaram de costas num mar de sofrimento de olho no céu de brigadeiro de garantias políticas.
O Brasil ainda terá infelizmente que conviver com essas ações criminosas por tempos, inoculada que foi para uma grande massa, em particular de jovens, por sua maior maleabilidade. É o castigo por acreditar em deuses de francaria.
Luiz Gadelha
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