Tudo não passou de um empréstimo combinado entre dois velhos amigos. Ele precisava de R$ 2 milhões para pagar advogados que o defendem em meia dúzia ou mais de processos. Batista emprestou-lhe o dinheiro. Simples assim.
Em terra de gente séria, uma história desse tipo jamais seria engolida. Um senador toma grana de um poderoso empresário acostumado a financiá-lo, e a outros políticos. Para em seguida prometer indicar uma pessoa ligada ao empresário para um cargo importante.
A Primeira Turma do STF não engoliu a história. Como algo com cara, jeito e postura de bandidagem não seria bandidagem? O plenário do STF preferiu não enfrentar a questão. Mas ao abdicar de sua autoridade para punir parlamentar, deu passagem ao Senado
Não existe espaço vago na política. O Senado ocupou o espaço que originalmente não era seu. A bancada de senadores às voltas com a Lava Jato montou em Aécio para, ao preservá-lo, preservar-se. Deu certo. E como deu certo para essa gente, deu errado para nós.
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