Quadro político ruim ou péssimo para Michel Temer. Sem margem de erro para menos. Para mais, Governo e Congresso contribuem sempre que podem. Ameaçaram e votaram o fundo eleitoral. Muito dinheiro dos cofres públicos para eleger deputados, senadores, governadores e presidente.
O relator da alteração é Newton Cardoso Junior, do PMDB, é sócio de empresa com dividas que somam quase R$ 56 milhões. Confirma o deputado mineiro que a emenda foi avalizada pela Presidência. Ninguém duvida. Escárnio. Escandalo. Sob as bençãos do Planalto.
O interesse de Temer nessas providências é claro. Já está na Câmara a segunda denúncia contra ele, por corrupção e organização criminosa. Tudo indica que nossos impolutos políticos livrarão o presidente. Mas, por todas as razoes, é melhor aguardar.
Os marqueteiros do presidente esperam operar um milagre. Mágica. Para o presidente, melhor seria contornar as imensas dificuldades impostas para terminar o mandato - que nem era dele. Já seria bastante. Os publicitários sabem que o produto não é bom e vem viciado. A maior sorte deles e de Temer é não há um Temer como vice. Mas tem Rodrigo Maia, e é bom ficar atento.
Não dá para rir. E se já está difícil achar graça em alguma coisa do noticiário politico, imagine para quem vive no Rio de Janeiro. Como amigo de Sergio Cabral, Pezão depôs nessa segunda em um dos 14 processos movidos contra o ex-governador. Ao sair, fez declarações pouco ortodoxas sobre acusados e suspeitos - um deles ainda o assessora no governo e ele o considera "super íntegro". Pezão ainda achou excessiva a pena de Cabral, 45 anos. Excessiva, Pezão, tem sido nossa paciência. Pode ter certeza.
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