Muita gente está preocupada em Brasília com os desdobramentos políticos do arranca-rabo. A turma do deixa-disso ameaça entrar em cena. A interrupção da desavença é o pior que poderia acontecer. A multidão vaiaria. E talvez gritasse, em uníssono: “Tem que manter isso, viu?”
Arranca-rabo nascido de um encontro fraternal do “chefe da quadrilha” com o “bandido notório” no escurindo do Palácio do Jaburu é um tipo de briga que pede para não ser apartada. Há um enorme interesse dos brasileiros pela continuidade do rififi. Estão todos ávidos para saber até onde os contendores permitirão que o melado escorra.
As crianças na faixa etária de 5 a 90 anos ficariam esacandalizadas. Mas uma briga generalizada talvez ajudasse a esclarecer esse estranho período da história brasileira em que um governo em decomposição do PT foi substituído por uma administração podre do PMDB e a alternativa a ambos, representada pelo PSDB, não consegue demonstrar a diferença entre tucanos e protozoários.
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