O ministro Teori Zavascki foi o grande herói dessa batalha, travada a 17 de fevereiro do ano passado, quando o Supremo decidiu que os réus com condenação em segunda instância podem ser presos mesmo que ainda tenham recursos pendentes.
Zavascki era o relator. Por 7 votos a 4, os ministros decidiram a importantíssima questão, que tirou o Brasil dessa vergonhosa condição em matéria de Direito Penal, pois a presunção de inocência até decisão do Supremo sempre foi a garantia de impunidade dos criminosos da chamada elite.
Votaram para permitir a prisão após a segunda instância os ministros Teori Zavascki (relator), Edson Fachin, Luís Roberto Barroso, Luiz Fux, Dias Toffoli, Cármen Lúcia e Gilmar Mendes. A favor da impunidade até o trânsito em julgado, estiveram Rosa Weber, Marco Aurélio Mello, Celso de Mello e Ricardo Lewandowski.
Votaram para permitir a prisão após a segunda instância os ministros Teori Zavascki (relator), Edson Fachin, Luís Roberto Barroso, Luiz Fux, Dias Toffoli, Cármen Lúcia e Gilmar Mendes. A favor da impunidade até o trânsito em julgado, estiveram Rosa Weber, Marco Aurélio Mello, Celso de Mello e Ricardo Lewandowski.
Desde 2009, no segundo governo Lula, descaradamente o Supremo passou a considerar que o condenado continuaria livre até que se esgotassem todos os recursos. Foi naquele ano que o tribunal decidiu que a prisão só era definitiva após o chamado “trânsito em julgado” do processo, sob alegação de respeito ao princípio da presunção de inocência.
Com base no parecer de Zavascki, em 17 fevereiro de 2016 a ampla maioria do STF (7 a 4) decidiu que basta uma decisão colegiada (por um grupo de juízes, como ocorre nos Tribunais de Justiça e nos Tribunais Regionais Federais) para determinar o cumprimento da pena de prisão pelo réu em processo criminal.
Mas houve pressões massacrantes e um dos ministros (Dias Toffoli) mudou de opinião. Foi assim que, em 11 de novembro, quando o assunto voltou ao plenário, o resultado foi de 6 a 5. Portanto, se o substituto de Teori Zavascki se posicionar a favor da impunidade, a fatura da bancada da corrupção está garantida.
Com base no parecer de Zavascki, em 17 fevereiro de 2016 a ampla maioria do STF (7 a 4) decidiu que basta uma decisão colegiada (por um grupo de juízes, como ocorre nos Tribunais de Justiça e nos Tribunais Regionais Federais) para determinar o cumprimento da pena de prisão pelo réu em processo criminal.
Mas houve pressões massacrantes e um dos ministros (Dias Toffoli) mudou de opinião. Foi assim que, em 11 de novembro, quando o assunto voltou ao plenário, o resultado foi de 6 a 5. Portanto, se o substituto de Teori Zavascki se posicionar a favor da impunidade, a fatura da bancada da corrupção está garantida.
Agora, o grande desafio ao presidente Michel Temer é encontrar uma jurista que seja respeitável e até agora não tenha se manifestado contra a Lava Jato. Uma missão quase impossível, porque praticamente todos eles já foram regiamente pagos para redigir pareceres, assinar manifestos ou simplesmente dar declarações contra a Lava Jato.
Para a bancada da corrupção e para o próprio Temer e sua entourage, a nomeação desse ministro é a bala de prata que não pode falhar. Por isso, como se dizia nos anúncios fúnebres de antigamente, cumprimos o doloroso dever de comunicar que a Lava Jato está prestes a ir para o espaço. A não ser que um desses três ministros (Rosa Weber, Marco Aurélio Mello ou Celso de Mello) mude seu voto, porque Lewandowski jamais o fará, não tem como deixar de cumprir o dever de casa.
Para a bancada da corrupção e para o próprio Temer e sua entourage, a nomeação desse ministro é a bala de prata que não pode falhar. Por isso, como se dizia nos anúncios fúnebres de antigamente, cumprimos o doloroso dever de comunicar que a Lava Jato está prestes a ir para o espaço. A não ser que um desses três ministros (Rosa Weber, Marco Aurélio Mello ou Celso de Mello) mude seu voto, porque Lewandowski jamais o fará, não tem como deixar de cumprir o dever de casa.
Nenhum comentário:
Postar um comentário