C.S., taxista que faz ponto próximo à minha casa, me disse certa vez, referindo-se ao período eleitoral: “Lá vêm os políticos atrás do meu voto. Eles só se lembram de mim nesta época do ano”. E eu tive que advertir que também ele só se lembrava dos políticos nesta época do ano. Nós não exercemos o direito de escolher nossos representantes – nós nos livramos de um aborrecimento. No dia seguinte à eleição, nem recordamos mais do nome do candidato no qual votamos. E assim vamos vivendo neste que não é um país, mas um ajuntamento de pessoas que nem mesmo interesses gerais convergentes possuemLuiz Ruffato
quarta-feira, 24 de agosto de 2016
Agora que tudo acabou...
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