As leis antiterrorismo e as políticas de segurança –em todos os países– podem se tornar um grave perigo para a informação. Nessas circunstâncias, é necessário que tanto as organizações profissionais como os próprios meios de comunicação lutem contra as tentativas de cercear a liberdade de expressão e obstaculizar o controle dos governantes. Uma imprensa livre é a pedra angular da democracia e as medidas de combate ao terrorismo não podem ser uma desculpa para silenciá-la. E certamente seria uma má notícia que os jornalistas se lançassem nos braços da autocensura.
terça-feira, 3 de maio de 2016
Liberdade de imprensa ameaçada
Nesta terça se comemora o Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, um dia que as organizações não governamentais aproveitam para chamar a atenção para as ameaças sobre o direito a uma informação independente, plural e transparente. Em muitos países, os jornalistas sofrem perseguições e assédio, são fustigados, torturados e presos. No ano passado, 67 pagaram com a vida o exercício de sua profissão, segundo a organização Repórteres sem Fronteiras, uma organização que coloca o foco em quatro países –Egito, Turquia, Rússia e México– para denunciar a violação dos direitos dos jornalistas no exercício de sua profissão.
Os Estados totalitários nos quais a democracia brilha pela ausência têm a imprensa comprometida com a defesa dos direitos fundamentais como um dos seus principais inimigos. Os jornalistas tornaram-se o alvo de todo tipo de regime corrupto e estão sendo assediados pelo crime organizado em áreas cada vez maiores da América Latina, às vezes com a dilacerante conivência da polícia e das autoridades locais. Intimidar a imprensa é também objetivo do terrorismo jihadista, que atentou contra meios de comunicação e assassinou brutalmente repórteres ocidentais sequestrados na Síria.
As leis antiterrorismo e as políticas de segurança –em todos os países– podem se tornar um grave perigo para a informação. Nessas circunstâncias, é necessário que tanto as organizações profissionais como os próprios meios de comunicação lutem contra as tentativas de cercear a liberdade de expressão e obstaculizar o controle dos governantes. Uma imprensa livre é a pedra angular da democracia e as medidas de combate ao terrorismo não podem ser uma desculpa para silenciá-la. E certamente seria uma má notícia que os jornalistas se lançassem nos braços da autocensura.
As leis antiterrorismo e as políticas de segurança –em todos os países– podem se tornar um grave perigo para a informação. Nessas circunstâncias, é necessário que tanto as organizações profissionais como os próprios meios de comunicação lutem contra as tentativas de cercear a liberdade de expressão e obstaculizar o controle dos governantes. Uma imprensa livre é a pedra angular da democracia e as medidas de combate ao terrorismo não podem ser uma desculpa para silenciá-la. E certamente seria uma má notícia que os jornalistas se lançassem nos braços da autocensura.
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