Quem sabe uma solução não seria exterminar com o voto obrigatório, passando o voto a ser facultativo, pois assim só aqueles que têm o total interesse em ver a nação prosperar em todos os níveis do conhecimento humano, certamente, teriam o interesse em ver o mais habilitado ser sufragado nas urnas para administrar os seus interesses, as suas aspirações.
A propósito, o dramaturgo Berthold Brecht já nos ensinou que o pior ignorante é o ignorante político, porque o ignorante político não entende que os preços do arroz, do feijão, da carne e de tudo o mais dependem das decisões dos políticos.
Lembro também do ex-chanceler alemão Helmut Kohl. Flagrado numa transação nebulosa que favorecia seu partido, teve que renunciar e nunca mais ousou se candidatar a nada na Alemanha. O eleitor lhe deu as costas. Entretanto, não esqueça o nobre leitor que se trata do povo alemão, que promoveu duas guerras mundiais, sofreu com as suas consequências e parece ter aprendido as lições.
Induvidosamente, como ainda não possuímos a cultura do povo alemão, temos políticos que estiveram e estão em situação bem pior do que o chanceler Helmut Kholl e nem por isso perdem a pose ou o poder que têm.
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