Embora o governo esteja no Planalto, não se vê há mais de nove meses qualquer atitude governamental que não sejam brigas pelo poder e nenhuma resolução quanto aos reais problemas brasileiros. Ah, e muita picaretagem de marketing ululante da pelegada pró-pobreza.
Para assistir ao chamado de Dilma, Lula se arvorou em salvador do poste, não do país, para evitar que vá com a família para o xilindró ou acabe na rua do desprezo. Quanto ao resto, que se lixe, quer mais é manobrar para levar os náufragos até 2018.
A cada dia explodem as falcatruas encobertas há anos pela democracia de conchavo e o aparelhamento do Estado.
O executivo se envolve em acordos imorais e casos policiais. Não ficam atrás os poderes legislativo e escandalosamente, o judiciário. Conchavos, acertos sob o manto da imoralidade. Nas mesas dos três poderes, mesmo nos níveis estadual e municipal, o Brasil não está na pauta como prioridade.
A Lava Jato, a crise financeira ou o pega pra capar político são consequências de se levar o país de trambolhão por interesses partidários e pessoais.
Os verdadeiros problemas nacionais como saúde, educação e emprego, que foram tratados como produtos de marketing durante a dominação petista, com a oposição cúmplice, não estão em pauta como não estiveram. E não estarão nem mesmo no próximo ano.
A pauta única é assegurar o Poder custe o que custar, enquanto o país segue desgovernado ao custo do sacrifício dos que serão, como sempre, os fiéis grandes pagadores da conta.
E a conta não será pequena nem de suaves prestações deste ano perdido literalmente para as grandes questões do país. Se vamos pagar por mais uns sete anos a conta das trapalhadas petistas é para se por de molho o custo de um ano sem qualquer ato digno de ser denominado de interesse nacional.
A conta do descalabro petista e da falta de vergonha generalizada é para pesar nas costas de duas gerações, no barato. Um preço vexaminoso só comparável aos que estão em guerra civil.
Nenhum comentário:
Postar um comentário