Nem Independence Day ou 14 Juillet, mais ao estilo das comemorações brasileiras, o Dia da Independência ganhou novo modelito, principalmente nos monopólios petistas. As conquistas ditas populares operadas pelo PT devem também participar do desfile, ou não são uma forma de independência?
Em Maricá, município dominado por Washington Quaquá, também presidente estadual do partido, não foge à regra da eterna campanha de salvação dos pobres. Pelo segundo ano consecutivo devem participar da festa os "vermelhinhos", ônibus da Empresa Pública de Transportes, "histórica conquista" de gratuidade no transporte que vem engolindo milhões para gáudio de Quaquá. Na verdade, será a volta deles às ruas a única manifestação municipal na data.
- Seremos exemplo para o Brasil. A segunda parte do projeto prevê a integração do transporte público gratuito às vans, diz o prefeitinho espumando de megalomania.
A história da autarquia é um recheio de brigas judiciais para satisfazer o ego governamental de acabar com o monopólio das empresas de transportes (duas) no município. Uma obsessão, caso clínico, que se tornou a meta principal numa região sem saúde, saneamento básico, educação, emprego, água e desenvolvimento.
Depois de tentar a concorrência com as empresas, nos mesmos itinerários, que acabou resultando na paralisação dos serviços por mais de um mês, o transporte "gratuito" volta em itinerários alternativos em estreitas ruas mal pavimentadas, ou em trechos de terra.
Dos 13 ônibus grandes, que nunca tiveram ar condicionado, acesso gratuito à internet, circulação 24 horas, como prometido, muito menos conservação, ainda restam oito em circulação desde dezembro. Os outros já foram para oficina a preço de milhão.
Com a mudança de itinerário, gastou mais uns milhões para adquirir dez ônibus menores e promete, retumbante, mais 33 veículos até o fim do ano. Parece não faltar dinheiro para saciar a megalomania do "Pato", como é conhecido dos velhos tempos em que precisava pescar barrigudinho e caçar rã para comer.
Enfim é o rei do transporte maricaense como qualquer tirano: usando o dinheiro dos outros. Uma verdadeira independência pessoal que merece ser festejada em grande estilo às custas do povo.
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