terça-feira, 28 de julho de 2015
Dilma achou a quem culpar pela crise econômica
Primeiro foi a crise internacional, que já não mais existe. Dilma culpou-a pelos maus resultados do seu primeiro governo. Como se ela nada tivesse a ver com eles.
Ontem, em reunião com 12 ministros no Palácio do Planalto, Dilma culpou a Operação Lava Jato pela queda do PIB – Produto Interno Bruto, a soma de todas as riquezas produzidas no país.
Por acaso ela quis dizer que o melhor teria sido que não houvesse a Lava Jato, operação destinada a apurar a bandalheira na Petrobras?
Dilma precisava de uma desculpa para explicar o desastre da economia sob o seu comando. Sobrou então para o juiz Sérgio Moro e a Polícia Federal.
Nunca se esqueça de que a Petrobras foi assaltada por diretores nomeados por Lula e empreiteiras a que hoje ele serve como palestrante e lobista internacional.
A culpa, portanto, é de Lula. E também de Dilma que fingiu desconhecer o que se passava por lá. Quando parou de fingir já era tarde.
Este é um governo desorientado. Ninguém dentro dele sabe para onde irá. E, muito menos, como deveria ir.
Dilma é uma presidente fraca que se cercou de ministros e de auxiliares igualmente fracos.
Ela sabe que seu governo só sairá do buraco se a economia voltar a esquentar. Mas não parece saber como fazer isso.
Ou melhor: pode até saber. Mas não parece convencida de que o caminho escolhido deverá ser mantido.
O ministro Joaquim Levy, da Fazenda, está perto do limite de sua paciência. Dá sinais de que talvez não suporte por muito mais tempo o esforço do PT em sabotá-lo.
Nelson Barbosa, ministro do Planejamento, está pronto para substituir Levy caso seja necessário.
O ajuste fiscal não saiu como Levy imaginava. Tampouco sairá o ajuste do ajuste.
Dilma acorda cedo diariamente e sai para passear de bicicleta pelos arredores do Palácio da Alvora.
Vai do nada à coisa alguma.
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