quinta-feira, 18 de junho de 2015

Pilatos revivido


Se não tínhamos até então um registro sonoro e de imagem de Pôncio Pilatos durante o lava-mão no caso de Cristo, conseguiu-se séculos e séculos depois o registro fiel do acontecimento histórico, encenado pelo ministro José Eduardo Cardoso. Diante de uma platéia no Congresso reviveu Pilatos: o governo de 13 anos do PT reconhece que as prisões brasileiras são escolas do crime e nada fez, faz ou fará para reverter a situação. Em resumo, dane-se a população, conviva com a criminalidade como puder. Lavamos as mãos e crucifixe-se o Cristo da vez!

Cardoso protagonizou a maior cretinice nunca antes vista no país de um ministro da Justiça se eximir da responsabilidade de melhorar o sistema prisional por mero descaso. E não é a primeira vez! Insiste em criticar um sistema que está sob sua própria gestão e isso na maior cara de pau sem nunca demonstrar qualquer iniciativa para revertar a situação. Muitas vezes, como nas seguidas revoltas em Pedrinhas, No Maranhão, não deu um pio como se não fosse um ministro da pasta, mas um mero títere petista que realmente é.
O debate da maioridade penal tem exposto esse desinteresse do governo, com mais de uma década, em realmente impor justiça no país. O próprio Cardoso já protagonizou inúmeras bravatas em defesa da Presidência ou de seus comparsas. Também foi protagonista de ações nada éticas. Portanto, não se pode esperar de seu petismo que enfim aja como ministro da Justiça.

A questão foi mais uma vez desviada para que ninguém reclame do governo e Dilma e sua companheirada fiquem impunes de outros crimes deslavados: menosprezar a Justiça e se lixar para dotar o sistema carcerário de condições humanas. E para essa função foi escalado o pitbull Cardoso, que late muito, arreganha os dentes, mas nunca tomou as providências que deveria tomar para defender a população dos marginais e garantir os direitos humanos dos presidiários.

A "lógica" de Cardoso, vesga e marginal, só serve para proteger o desastre petista na administração judicial, nunca a Justiça que deveria ser para todos os brasileiros inclusive os presidiários e os jovens internos para a "salvadora" reeducação. 


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