Nossa nau começa a afundar porque Dona Dilma dividiu o governo em dois e entregou uma parte a Joaquim Levy, que acredito ser um homem competente e probo, mas é banqueiro, e a outra parte, a política, a Michel Temer, que, por sua vez, dividirá sua missão com duas raposas políticas, no pior sentido: Renan e Eduardo Cunha. Resta a Dona Dilma ocupar-se com o trabalho dos maquiadores e cabeleireiros e, nos intervalos, com o celebérrimo marqueteiro João Santana, figura hecatonquira, cheia de mãos e dedos de fazer inveja a quem não os tem...
Em meio a essa tempestade, aparece, do nada, alguém que estava na espreita e saca o projeto da terceirização, leizinha que chega na ponta dos pés, mas vai fazer um barulho dos diabos. Dizem seus autores que só poderão ser terceirizadas as atividades-meio, nada nas atividades-fim. Quer um exemplo dessa treta? O acordo do Brasil com Cuba no programa Mais Médicos: o Brasil compra serviços de Cuba, que fornece os médicos. O Brasil paga o serviço a Cuba, que paga aos médicos um quinto do que recebe. Essa sacanagem comercial pode ser chamada de “trabalho escravo” ou “serviço terceirizado”. E, se quiserem, serviço de espionagem de gente esperta contra gente besta metida a esperta... Essa lei burocratiza os contratos de trabalho, prejudica os assalariados, desfaz vantagens adquiridas pela classe trabalhadora e se enquadra em princípios que só Marx e Lônin previram na exploração do homem pelo homem. É um acinte ao bom senso. Arrisco-me a afirmar que, aprovada e sancionada essa lei, torna-se necessário submetê-la ao crivo do egrégio Supremo Tribunal Federal (STF), pois ela tem o cheiro podre das inconstitucionalidades.
É preciso muito cuidado para andar no escuro, situação a que estamos sujeitos neste momento. Vejo agora que o prefeito de nossa BH se elegeu presidente da Frente Nacional dos Prefeitos (FNP) e já vem falando noutro absurdo: buscar respaldo na legislação para que a administração das cidades grandes adquira empréstimos externos para destravar o desenvolvimento econômico. Já pensou que desgraça poderá ser isso? Prefeitos com competência para tomar dinheiro emprestado no exterior? Onde vai parar a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF)? Sem essa lei, o Plano Real não sobreviverá, e, aí, salve-se quem puder. Eu sei de modo muito mais fácil para acabar de liquidar com nosso país: votar novamente no PT, se possível no mentiroso ex-Luiz...
É preciso muito cuidado para andar no escuro, situação a que estamos sujeitos neste momento. Vejo agora que o prefeito de nossa BH se elegeu presidente da Frente Nacional dos Prefeitos (FNP) e já vem falando noutro absurdo: buscar respaldo na legislação para que a administração das cidades grandes adquira empréstimos externos para destravar o desenvolvimento econômico. Já pensou que desgraça poderá ser isso? Prefeitos com competência para tomar dinheiro emprestado no exterior? Onde vai parar a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF)? Sem essa lei, o Plano Real não sobreviverá, e, aí, salve-se quem puder. Eu sei de modo muito mais fácil para acabar de liquidar com nosso país: votar novamente no PT, se possível no mentiroso ex-Luiz...
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