Com seu jeito anta de governar, talvez nem se tenha tocado dos puxões de orelha de Barack Obama, que pediu que a América Latina garanta que os benefícios do crescimento econômico cheguem a todos, não somente às classes alta e média pois, mesmo com o prosperar da região, "a lacuna entre ricos e pobres, muitas vezes, está aumentando". Para quem exalta a criação (como se isso fosse prerrogativa de uma governanta não de deuses) de um "país de classe média", foi um direto no ringue internacional no queixo da presidente.
Obama levou para o fórum no Panamá um saco de golpes, que fez os inteligentes governantes no plenário soubessem bem a quem se dirigiam.
Se Dilma apostou em utilizar o palco da Cúpula para um discursinho de baião-de-dois, bem ao gosto interno, Obama falou verdades para aplauso dos brasileiros. Pediu o que os manifestantes pedem nas ruas e na internet. Mas a surdez da governanta impediu que vista a carapuça. Continua a desfilar o modelito dietético de gorduras e de responsabilidades, que transferiu para a canga dos outros. Inclusive nem eleitos que dirigem o barco seguindo a direção que desejam.
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