Voltei às ruas com meu companheiro, na tarde deste domingo, em Santos, para protestar contra a suruba que o PT está promovendo na economia, na política e na sociedade do Brasil.
Foi um protesto com menos gente, mas animado. Uma das faixas que fez sucesso dizia: “Lula e Dilma, vão para a Cuba que os pariu”.
Ah, sim, havia coxinhas, pasteis de feira e muito frango com farofa.
De repente, no meio da caminhada, uma viúva do PT abriu a janela do seu apartamento para exibir uma bandeira vermelha. A resposta humorada foi o grito: “Vai pra Cuba”. A mocinha, prontamente, fechou a janela.
Chata foi a chegada à praça da Independência.
De repente, um malucão tomou conta do microfone e começou um discurso alucinado contra os comunistas que estariam tomando conta do Brasil. Devia ser um petista enrustido que fugiu da escola. Entre outras bobagens, ele disse que o Manifesto Comunista, de Karl Marx, era de 1868 (foi de 1848, seu burro).
Aliás, ainda existe outro comunista no mundo, além do Fidel Castro (cujo prazo de validade está vencendo) e daquele gordinho ridículo da Coreia do Norte?
Isso foi uma prova de que nenhum partido político tem condições de comandar os protestos de rua. O PSDB é um ajuntamento de reacionários e oportunistas.
Assim, o comando dessas manifestações de ruas continua à deriva e pode ser capturado por um maluco de esquerda ou de direita ou, simplesmente, se esvaziar.
Cabe ao movimento das ruas discutir e criar, agora, um novo partido que agrupe o socialismo libertário e humanista do falecido PT e as preocupações com a eficiência e honestidade administrativas, um Estado público e democrático e o bom funcionamento da economia que garanta a inclusão social do PSDB de Mário Covas, FHC e Franco Montoro.
Fora da boa e honesta política, não há salvação.
Em sua campanha para a Presidência dos EUA, em 2008, Barack Obama lançou o slogan “Yes, we can”. Na Espanha, os indignados com a crise do país, criaram um partido, o Podemos, que já é o terceiro na lista dos favoritos nas próximas eleições.
Que tal nós, os indignados do Brasil, pensarmos nisso?
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