Faltou falar em russo, porque a declaração de Alberto Cantalice, vice-presidente e coordenador das redes sociais do PT, fedeu como coisa velha dos tempos da extinta União Soviética. Seria glorioso, para ele, que estivesse falando para o Pravda (Verdade), jornal oficial do Partido Comunista da URSS até até 1991.
“Existe uma orquestração com viés golpista que parte principalmente dos setores da burguesia e da classe média alta”. Mas em Brazilândia, nos confins paulistanos vive a classe média criada pelo PT, serão eles também burgueses?
Qualé, Cantalice? A burguesia (êta palavra rançosa dos tempos da Guerra Fria) e a classe média alta não podem demonstrar sua insatisfação? Qual a autoridade inconteste de Cantalice para dizer a esses brasileiros que se falarem serão taxados de golpistas?
O empregado do PT, maior agência de empregos do país financiada com dinheiro público, deveria se dignar ao silêncio de sua insignificância. Não é ninguém para criticar os brasileiros que não sejam coniventes com a roubalheira sejam de que classe for. Mesmo que pertençam à burguesia ou classe média, trabalham e pagam impostos, não vivem às custas de partido político, sanguessuga dos cofres públicos ou estatais.
Como demonstrou o ex-presidente da regional fluminense do PT, manifestação só com o devido selo partidário. Caso contrário, é "reação de setores que pretendem um golpe contra a atual gestão". Cantalice, isso não é democracia é autoritarismo tão descarado como a ditadura militar. O exército de hoje, no poder, só mudou a cor da farda.
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