sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Justiça mal educada na Pátria Educadora

As ações políticas, engendradas pelo governo, para livrar de punição as empresas envolvidas no Petrolão e atenuar as penas de corruptos e corruptores não são apenas um acinte à Justiça. São um crime contra o direito de todos serem iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza (art 5º da Constituição). Já mais do que remendada, novamente é estuprada a "Cidadã" dentro do próprio Palácio, onde deveria ser protegida e respeitada.

O Brasil assiste, pasmo, ao conluio de poderes e poderosos bandidos (outro nome não lhes cabe) articulando a derrubada de toda Justiça para não serem molestados no bolso e na liberdade. Uma dessas ações é a demora em se indicar o substituto de Joaquim Barbosa, no Supremo Tribunal Federal, que já recebeu críticas dos decanos do tribunal. Com a proximidade de haver julgamento de implicados no Petrolão, a falta do juiz só vai favorecer aos indiciados contra a Justiça.

O julgamento do mensalão foi apenas um tropeço deles e uma lição, que agora bem aprendida está sendo usada para os livrar das penas no Petrolão. Como imbecis e espertos malandros, acreditam ainda que a Justiça é para punir. Daí armarem de todo o jeito maracutaias para embolar o meio de campo, que permita uma vitória da bandidagem sobre o cidadão.

Justiça é também Educação. Sem ela, como se viveria num mundo de selvageria entre tantos contrários? A Justiça é quem nos educa nessa relação e pode nos reger na democracia. Só tiranos e marginais adoram passar a perna no que é justo, porque é ético e moral. As jogadas petistas armadas nos bastidores pelos políticos e governo são o verdadeiro atentado à democracia. Anunciam um golpe da Oposição, mas na verdade estão armando o golpe e parte dele inclui o esvaziamento do Poder jurídico. É a falta de educação da maioria dos integrantes desse alcunhado partido.

Como na Pátria Educadora do PT, pode-se dar um rabo de arraia na educação? A "educação" petista será formar uma sociedade da bandidagem, do desrespeito às leis, do descaso com o direito mais essencial de Liberdade, que não se faz sem Justiça.

A esperteza do comissariado, do Comando Vermelho e dos aproveitadores de sempre põe em risco mais do que os preceitos jurídicos. O risco é fragilizar ainda mais as já frágeis liberdade e democracia no país.

Um novo julgamento cortando apenas umas cabecinhas e livrando dezenas de outras para que não sejam atingidos governantes, principalmente Dilma e Lula, pode ser um desastre irrecuperável por muitos anos.

As futuras gerações podem sofrer mais do que se pensa com uma sociedade alicerçada na bandidagem livre dos poderosos, ou cumpliciados com os governos, em detrimento de uma Justiça que não vê partido, bolso nem diploma do TER como acontece nas verdadeiras democracias .

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