terça-feira, 23 de dezembro de 2014

Graça Foster e Dilma: ou crime ou incompetência


É clara a tentativa conjunta da presidente Dilma Rousseff e de Graça Foster para deixar tudo como está na Petrobras.

Deixar tudo como está significa manter Graça – ou Graciosa como prefere Dilma – na presidência da Petrobras. E mais os diretores que ela queira manter.

Dilma e Graça não são apenas queridas amigas. Não seria o bastante. São aliadas. Cúmplices em tudo que a Graça faça com o aval de Dilma.

Daí o empenho de Dilma em proteger Graça do mar de lama que ameaça afogar a Petrobras e subir a rampa do Palácio do Planalto.

De sua parte, Graça tudo tem feito para se proteger – e proteger Dilma. Nada disse até aqui que comprometa a amiga.

E outro dia, para preservar a si mesma, transferiu bens para os nomes de parentes, uma maneira de escapar de um eventual bloqueio deles.

Se Dilma mandasse Graça embora não estaria apenas pondo em risco a biografia da amiga, mas também a sua.

Afinal, o que teria havido? Dilma falhara na escolha da principal executiva da mais importante empresa do país? Ou fora traída por ela?

Num caso como no outro, errara fortemente. E logo numa área na qual se considera especialista.

Despachar Graça seria também por em risco a própria biografia de Dilma.

De resto, Graça à frente da Petrobras serve de escudo a Dilma. É uma cabeça que Dilma preserva para entregar em caso de extrema necessidade.

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