Dilma ainda não anunciou um nome sequer para o ministério
que será de um “governo novo”. Mas o brasileiro descobre que Lula já está
atuando na surdina como “primeiro-ministro”, a sombra soturna de um governo.
Esta semana, na escondida Granja do Torto, longe da bisbilhotice da imprensa e
raramente utilizada, o ministro sem pasta se reuniu com a presidente, o chefe
da Casa Civil, Aloizio Mercadante, e o presidente do PT, Rui Falcão, numa
verdadeira confabulação do submundo da política.
O encontro é a confirmação de que o primeiro-ministro estará
por trás da presidente durante os próximos quatro anos. Será o conselheiro para
garantir que não mais em 2018 se passe novamente pelo sufoco de perder a
eleição, uma vez que naquele ano tentará a volta ao Planalto. E vai lutar estes
anos todos, como tem feito, debaixo dos panos, para que o PT não perca o
domínio do Brasil. E neste vale fazer o diabo, os destinos de um país são
definidos inclusive por um presidente de partido, um aloprado, um
ex-presidente, na mais clara ditadura partidária.
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