A reeleição de Dilma está provocando cenas inéditas no
filminho do PT, nunca antes projetadas por João Santana. Ninguém poderia
imaginar que, além de manter um ministro demitido, e com ele a tiracolo
participar de reunião internacional de economias, Dilma encenaria mais um caso
inusitado dentro do seu ministério.
A presidente, que defendeu para a galera, na campanha, o
bem-estar de uma economia em pandarecos, vive à beira do ostracismo. Não só os
adversários, a quem anunciou, com onipotência, a mão estendida, reclamam do
desastre.
Passada a maré da reeleição, o barco de Dilma é atingido mesmo pelo
fogo amigo num claro sinal de que nada está como antes no quartel de Abrantes.
A ministra senadora Martha Suplicy anunciou sua demissão do cargo com um violento ataque à gestão econômica. Detentora da pasta da Cultura, Martha saiu esbravejando pelo desastre econômico a ponto de dedicar na carta de demissão muito espaço para desejar que “nova equipe de trabalho, a começar por uma equipe econômica independente, experiente e comprovada, resgate a confiança e credibilidade ao seu governo e que, acima de tudo, esteja comprometida com uma nova agenda de estabilidade e crescimento para o nosso país”.
Foi essa candidata, incompetente como administradora e
desastrosa gerente, assim reconhecida por eles, para quem os próprios petistas
fizeram o diabo. No entanto, só não a despediram porque não podiam. Vão se
aguentar com o próprio poste, e o povo que pague as consequências de um partido
que faz de tudo para continuar no poder, porque não tira um centavo do bolso nem liga a mínima aos problemas do país.O que importa para eles é ser governo, e basta.
Nenhum comentário:
Postar um comentário