Ações da Petrobras caíram 11% nesta segunda, num recado claro de que os agentes financeiros esperam muito de um eventual Governo “Dilma 2.0”, que precisará ser mais pragmático
O comportamento de cavalo selvagem desta segunda lembrou o
período pré eleitoral de 2002, quando o ex-presidente Lula liderava as
pesquisas, e a bolsa de valores oscilava de modo descontrolado, assim como o
câmbio, que chegou a 4 reais quando seu nome foi confirmado nas urnas. Embora
alguns indicadores fundamentais sejam até melhores do que há 12 anos, o cenário
para uma repetição de Dilma Rousseff é muito mais desafiador do que
naquela eleição, acredita a economista Zeina Latif. “Naquele ano havia o medo
do que havia por vir. Agora, a história é outra, pois a credibilidade do
Governo está muito abalada, dizendo inclusive que tudo está muito bem”, diz
Latif. “Pois se está tudo bem é como se achassem que não há ajustes a serem
feitos”, completa.
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