domingo, 21 de setembro de 2014

Marina de Wall Street


Campanhas eleitorais produzem milagres.

Transformam Neca Setúbal, por exemplo, a notável educadora de 2012 convidada a integrar o governo revolucionário do cicloviário Fernando Haddad, num pérfido logotipo do Itaú interessado em obter perdão de suas dívidas e defender a autonomia do Banco Central para agradar a neoliberal Marina Silva, seringueira de Wall Street.

Marina de Wall Street quer, num golpe de mestre, tirar a comida da mesa das crianças brasileiras para reforçar o banquete dos banqueiros.

En passant, a seringueira quer eliminar o Bolsa Familia, o 13o salário, as férias, o salário mínimo e acabar com esse mar de abundância que passou a assolar a mesa dos pobres brasileiros depois que o PT colocou a miséria fora da lei.

Mas isso Marina de Wall Street não vai conseguir porque o coração valente de Dilma Rousseff não permitirá que aconteça, “nem que a vaca tussa”.

Estamos falando apenas dos lances mais edificantes e mais educativos da campanha eleitoral. Há também as baixarias, como a ameaça daquele Stédile – dos-sem- terra, de colocar sua gente nas ruas “todos os dias” para evitar que a ex-fada da floresta, mesmo que escolhida equivocadamente pelo povo, aplique o veneno neoliberal diretamente nas veias da Nação.

No pasarán!

E os que já passaram não querem nem pensar em comprar o bilhete de volta.

Alternância de poder, desde que seja uma alternância interna - esse parece ser o lema da versão revista e reduzida do tipo de democracia com o qual o PT sonha nas noites de verão.

Uns 40 mil cargos de confiança clamam aos céus: daqui não saio, daqui ninguém me tira.

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