Quando a última bola rolar em campo, neste domingo, a Copa do Mundo terá deixado vencedores e perdedores também na economia.
Apesar das promessas do governo de que o evento geraria milhares
de empregos e ajudaria a impulsionar a economia, ainda não está claro qual será
seu impacto geral nesta área. Consultorias sondadas pela BBC Brasil, como a
Tendência e a Capital Economics, preveem um efeito nulo ou insignificante sobre
o PIB.
Mas se o saldo total do torneio ainda é incerto, está cada vez mais evidente que alguns setores devem comemorar a "taça" das vendas, enquanto outros amargarão resultados mais fracos.
Entre os mais beneficiados, segundo o economista Juan Jensen, da Tendências, estão negócios ligados a segmentos de lazer e turismo, como bares e os hotéis das cidades-sede. Produtores de cerveja e fabricantes de televisores também saíram ganhando. E ainda na fase de preparação para os Jogos, grandes empreiteiras lucraram com as obras ligadas ao Mundial.
Do lado dos perdedores parecem estar a indústria em geral e o varejo não ligado ao torneio - que sofreram com os feriados e paralisações provocados pelos Jogos.
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