A fama de vagabundo, de quem sempre viveu na e da política, o acompanha desde muito antes da eleição para presidente. Um deputado federal que, em 27 anos de legislatura, consegue aprovar dois projetos só pode ser um mito.
Seus filhos Flávio, Eduardo e Carlos têm afazeres mais urgentes --contar dinheiro em espécie, comandar o gabinete do ódio, dar curso de como se tornar um perfeito fascista, tirar fotos com Neymar. No Senado, na Câmara dos Deputados e na Câmara Municipal, eles seguem o estilo do papai nos tempos de baixo clero: apresentaram no ano passado 23 propostas, segundo levantamento do repórter Dimitrius Dantas.
Soluções para o Brasil que vão da propaganda de armas na TV, no rádio e na internet à criminalização do comunismo.
Chamar o herói da Praia Grande de vagabundo —ou de indolente, ocioso, preguiçoso, encostado, desocupado, mandrião, o que mais você quiser— pode funcionar como desabafo. Mas é uma inverdade. Trabalhando pela destruição do país, Bolsonaro tem sido incansável. Pois ele sabe que, para levar vantagem em seu projeto de poder autocrata, há de promover o caos nas instituições (sua pregação contra a urna eletrônica é um golpe pré-datado), nas relações internacionais, na educação, na cultura, no meio ambiente e, sobretudo, há de torcer pelo vírus.
Não se engane ao ouvir de Bolsonaro que o Brasil está quebrado. O quebrador é ele.
Chamar o herói da Praia Grande de vagabundo —ou de indolente, ocioso, preguiçoso, encostado, desocupado, mandrião, o que mais você quiser— pode funcionar como desabafo. Mas é uma inverdade. Trabalhando pela destruição do país, Bolsonaro tem sido incansável. Pois ele sabe que, para levar vantagem em seu projeto de poder autocrata, há de promover o caos nas instituições (sua pregação contra a urna eletrônica é um golpe pré-datado), nas relações internacionais, na educação, na cultura, no meio ambiente e, sobretudo, há de torcer pelo vírus.
Não se engane ao ouvir de Bolsonaro que o Brasil está quebrado. O quebrador é ele.
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