Jair Bolsonaro foi eleito a “Personalidade do ano” por seu papel na promoção do crime organizado e da corrupção, segundo o Organized Crime and Corruption Reporting Project (Projeto de Reportagem de Crime Organizado e Corrupção) – um dos maiores consórcios de jornalismo investigativo do mundo.
Eleito como candidato anticorrupção, Bolsonaro se “cercou de figuras corruptas, usou propaganda para promover sua agenda populista, minou o sistema de justiça e travou uma guerra destrutiva contra a Amazônia”, diz a premiação.
O presidente brasileiro chamou atenção por sua hipocrisia, superando fortes concorrentes, como o presidente americano Donald Trump, o turco Recep Erdogan e o oligarca ucraniano Ihor Kolomoisky, que integraram a lista de finalistas.
Vladimir Putin, Nicolás Maduro e Rodrigo Duterte figuram entre os ‘vencedores’ de anos passados.
Segundo Louise Shelley, diretora do Centro Transnacional de Crime e Corrupção (TraCCC) da George Mason University, que participou do painel do prêmio, “todos são populistas causando grandes danos aos seus países, regiões e ao mundo”.
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