quinta-feira, 21 de março de 2019

Brasil cai quatro posições no ranking de felicidade da ONU

Finlândia, Noruega, Dinamarca, Islândia e Suíça competem pelo primeiro lugar no ranking mundial dos países mais felizes, que a ONU inclui todos os anos em seu Relatório Anual da Felicidade. A edição de 2019 foi publicada nesta quarta-feira, 20 de março, coincidindo com o Dia da Felicidade, e o vencedor se repete: a Finlândia é, pelo segundo ano consecutivo, o país mais feliz do mundo para as Nações Unidas. Já o Brasil perdeu quatro posições, passando do 28º lugar para o 32º em relação à última edição.


Este relatório leva em conta variáveis como o Produto Interno Bruto, a assistência social, a expectativa de vida, a liberdade, a percepção de generosidade, a corrupção e a qualidade de vida dos imigrantes. É preparado pela Rede de Soluções para o Desenvolvimento Sustentável – um órgão de pesquisa multidisciplinar ligado à ONU –, com a colaboração de fundações e centros de pesquisa, e inclui dados dos últimos três anos.

A parte superior da tabela deste estudo permanece inalterada: os 10 primeiros países do ranking são os mesmos há anos, embora com algumas mudanças de posição. A Noruega, por exemplo, que havia sido a primeira no relatório de 2017, caiu para o segundo lugar em 2018 e o terceiro em 2019. Este ano, o segundo lugar é para a Dinamarca. O último, para o Sudão do Sul, um país devastado por uma guerra civil que já dura cinco anos e pela fome. No total, o relatório avalia 156 países.
Tecido social e liberdade

A Finlândia, que geralmente está entre os três primeiros deste estudo, lidera a classificação há dois anos. Segundo o relatório, os países que ocupam as primeiras posições "tendem a ter pontuação alta na maioria das variáveis consideradas fundamentais para o bem-estar: renda, expectativa de vida, apoio social, liberdade, confiança e generosidade". A Finlândia, diz o relatório, "continua sua tendência de alta nas pontuações, consolidando o primeiro lugar".

Entre as razões que fazem da Finlândia o país mais feliz do mundo para as Nações Unidas está a qualidade de sua educação, seu sistema de saúde, expectativa de vida (embora a Espanha o supere: 83 anos em comparação com os 82 da Finlândia) e conscientização sobre a desigualdade.

A Finlândia é um dos países com a menor diferença salarial entre homens e mulheres, de acordo com o último relatório do Fórum Econômico Mundial. Além disso, como a maioria dos países nórdicos, tem uma longa licença-paternidade que pode durar até seis meses.

Em termos de treinamento, a Finlândia ainda tem a melhor educação primária, segundo o Fórum Econômico Mundial. Além disso, é o terceiro país do mundo em termos de qualidade do ar e o país com mais florestas na Europa. 

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