A defendê-los, não. A defender Lula e Gleisi. Esqueceu Paulo Bernardo. Nada falou sobre Palocci e Odebrecht. Aproveitou para malhar Dodge, acusando-a de produzir uma denúncia sem provas, e de tentar sabotar os festejos de 1º de Maio marcados para dar hoje em Curitiba um pouco de alento a Lula.
Dodge já representou uma esperança de salvação para o PT e os demais partidos que apoiaram sua escolha para Procuradora-Geral da República. Afinal, fora indicada para o cargo por gente como Renan Calheiros, José Sarney e Michel Temer. Teve até a benção do ministro Gilmar Mendes. E era adversária de Rodrigo Janot, a quem sucedeu.
A julgar pelo que dizem todos os suspeitos, acusados e condenador por corrupção, mas não só, este país é um imenso Carandiru. Ali, como observou certa vez o médico Dráuzio Varela, não havia um único culpado. Todos eram inocentes, simplesmente inocentes, manifestamente inocentes, vítimas de perseguição e da cegueira da Justiça.
Ricardo Noblat
Nenhum comentário:
Postar um comentário