Numa sociedade tremendamente "achista" até a raiz dos cabelos - ninguém se acha mais do melhor do que o brasileiro -, o mito se derrete na própria lama produzida por seus comparsas.
Querer à força e na bagunça defender um condenado por um juiz e um colegiado, com habeas corpus rejeitado por 11 outros juízes, demonstra a ilegalidade que defendem, inclusive junto a magistrados supremos, mais garantistas do status quo da privilegiatura sobre a magistratura.
Em país que se desse ao respeito, haveria a aceitação do veredito da Justiça bem contrário à espetacularização circense. O que se vê é a pirraça da mediocridade em nome do populismo continuísta da farsa em nome dos pobres.
Lula e a gangue de denunciados e condenados que o acompanha está cada vez mais jogando na lama uma história e um partido para defender apenas um santo de barro e um projeto de poder bananeiro. Não se deram conta ainda de estarem numa areia movediça. Quanto mais esperneiam mais afundam, e com eles a esperança de muitos crédulos confiantes de enfim terem encontrado um mito, o que num país carente de liderança já se tornou um drama existencial. Não é acaso estar aberta a temporada para novos aventureiros da ladainha de Sassá Mutema.
Luiz Gadelha
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