quarta-feira, 25 de abril de 2018

Nem São Bernardo se comoveu


O super-herói Lula se refugiou no bunker desde que decretada sua prisão há mais de 15 dias. Esperava uma mobilização das massas ou mesmo a comoção nacional. Nem uma nem outra. O tempo é uma kriptonita para os falsos líderes, que veem minguar os poderes, os correligionários, os simpatizantes. Esvaem-se todos diante dos notórios fatos de rapinagem. Ninguém quer ficar perto, ou reverenciar ladrão, desde que não seja pago para bancar o papel de idiota. 

O Brasil continua a viver com Lula numa "sala de Estado Maior" sem um pingo de lágrima pelo vilão robinhoodiano de Garanhuns. Apenas as carpideiras lulistas e os exércitos mercenários promovem as já conhecidas badernas de vitimização.

Numa sociedade tremendamente "achista" até a raiz dos cabelos - ninguém se acha mais do melhor do que o brasileiro -, o mito se derrete na própria lama produzida por seus comparsas.

Querer à força e na bagunça defender um condenado por um juiz e um colegiado, com habeas corpus rejeitado por 11 outros juízes, demonstra a ilegalidade que defendem, inclusive junto a magistrados supremos, mais garantistas do status quo da privilegiatura sobre a magistratura.

Em país que se desse ao respeito, haveria a aceitação do veredito da Justiça bem contrário à espetacularização circense. O que se vê é a pirraça da mediocridade em nome do populismo continuísta da farsa em nome dos pobres.

Lula e a gangue de denunciados e condenados que o acompanha está cada vez mais jogando na lama uma história e um partido para defender apenas um santo de barro e um projeto de poder bananeiro. Não se deram conta ainda de estarem numa areia movediça. Quanto mais esperneiam mais afundam, e com eles a esperança de muitos crédulos confiantes de enfim terem encontrado um mito, o que num país carente de liderança já se tornou um drama existencial. Não é acaso estar aberta a temporada para novos aventureiros da ladainha de Sassá Mutema.

Luiz Gadelha

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