O drama do PT aprofundou-se. Nos últimos dias, o partido assiste ao estilhaçamento da imagem de Dilma e à deterioração da condição político-penal de Lula. Dilma, que já carregava a pecha de incompetente, passou a arrastar as correntes da suspeição. Tornou-se matéria-prima para a força-tarefa da Lava Jato. Quanto a Lula, até os petistas mais chegados avaliam que ele será condenado no processo sobre o tríplex do Guarujá.
A derrocada é mais constrangedora para Dilma. Mas é a degeneração de Lula que causa maiores prejuízos políticos ao PT. Há uma nova Dilma na praça. Descobriu-se que aquela senhora que produziu a ruína econômica matinha uma vida secreta no Alvorada, sob o codinome de Iolanda. Lula frequenta o mesmo submundo. A diferença é que participou do enredo no papel de si mesmo.
O PT lida com um novo tipo de personagem: o delator de estimação. Depois da delação do casal do marketing petista, João Santana e Monica Moura, vêm aí as deduragens do grão-petista Antonio Palocci e do petista de resultados Renato Duque. Dilma tende a virar farelo. Lula tentará manter sua candidatura. Sonega ao PT a oportunidade de construir um Plano B. Muitos dirão que Lula é egoísta. Mas quem o conhece sabe que ele, como sempre, está apenas sendo generoso consigo mesmo.
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