A dúvida, que sempre fica depois dos acontecimentos trágicos, continuará alimentando a imaginação dos mortais, que admitem enxergar muito além da dura realidade. Mas não é a literatura, nem muito menos o envolvente realismo mágico (também chamado de “fantástico” ou “maravilhoso”), do qual Murilo Rubião foi um dos precursores, que rege a vida. O que parece reger a vida é a incerteza, que a comandou, a comanda e a comandará. “Per omnia saecula saeculorum”.
Cabe a cada um de nós saber lidar com isso. “A vida é um risco a correr”. O ministro poderia tê-lo evitado, mas optou por viajar ao lado do empresário e proprietário da aeronave, e, de uns tempos para cá, seu amigo. Por ter aceitado essa fatídica gentileza, ainda será vítima de severas críticas.
É a incerteza a responsável por essa e por tantas outras mortes, como a de Juscelino Kubitschek, Tancredo Neves, Ulysses Guimarães ou Eduardo Campos etc., relembradas agora. Na realidade, vivemos, e não é de hoje, por mais contraditório que pareça, numa eterna era da incerteza, interna e externa. Faz parte da vida. Assim é o mundo, queiramos ou não. O sofrimento também é uma constante na vida de cada um de nós. Quem não sofre é porque não vive. É simples.
Morto Teori Zavascki, a pergunta que mais se houve, em qualquer roda de conversa neste país, é: quem será o novo relator da Lava Jato? O presidente Michel Temer, prudentemente, talvez até influenciado pelo fato de pertencer à comunidade jurídica brasileira como autor de livro de direito constitucional, preferiu esperar a indicação (ou o sorteio?) do novo relator para fazer ao Senado Federal a indicação do substituto do falecido. A presidente do STF, Cármen Lúcia, tem a sua disposição vários caminhos, mas dificilmente optará pela aceitação de tal desiderato, nem muito menos tomará uma decisão solitária. Preferirá, com certeza, que a decisão seja solidariamente tomada entre os colegas. Nem por isso, porém, a decisão que vier deixará de ser objeto de elogios e críticas da opinião pública, cansada de assistir a tantos desacertos.
Num ponto, pelo menos, todos nós – juristas ou leigos – estamos de pleno acordo: que seja célere a decisão a ser tomada pelo STF. Ela não diz respeito tão somente ao processo. É, indiscutivelmente, fundamental à vida do país, que, com urgência, precisa (re) proclamar a República por meio da inadiável reforma política. Só a partir dela que nossa economia, objeto, por ora, de boas intenções, avançará de fato.
Ao futuro relator da Lava Jato, relembro o que disse Rui Barbosa há 95 anos: “A ninguém importa mais do que à magistratura fugir do medo, esquivar humilhações e não conhecer a covardia”. E é só!
É a incerteza a responsável por essa e por tantas outras mortes, como a de Juscelino Kubitschek, Tancredo Neves, Ulysses Guimarães ou Eduardo Campos etc., relembradas agora. Na realidade, vivemos, e não é de hoje, por mais contraditório que pareça, numa eterna era da incerteza, interna e externa. Faz parte da vida. Assim é o mundo, queiramos ou não. O sofrimento também é uma constante na vida de cada um de nós. Quem não sofre é porque não vive. É simples.
Morto Teori Zavascki, a pergunta que mais se houve, em qualquer roda de conversa neste país, é: quem será o novo relator da Lava Jato? O presidente Michel Temer, prudentemente, talvez até influenciado pelo fato de pertencer à comunidade jurídica brasileira como autor de livro de direito constitucional, preferiu esperar a indicação (ou o sorteio?) do novo relator para fazer ao Senado Federal a indicação do substituto do falecido. A presidente do STF, Cármen Lúcia, tem a sua disposição vários caminhos, mas dificilmente optará pela aceitação de tal desiderato, nem muito menos tomará uma decisão solitária. Preferirá, com certeza, que a decisão seja solidariamente tomada entre os colegas. Nem por isso, porém, a decisão que vier deixará de ser objeto de elogios e críticas da opinião pública, cansada de assistir a tantos desacertos.
Num ponto, pelo menos, todos nós – juristas ou leigos – estamos de pleno acordo: que seja célere a decisão a ser tomada pelo STF. Ela não diz respeito tão somente ao processo. É, indiscutivelmente, fundamental à vida do país, que, com urgência, precisa (re) proclamar a República por meio da inadiável reforma política. Só a partir dela que nossa economia, objeto, por ora, de boas intenções, avançará de fato.
Ao futuro relator da Lava Jato, relembro o que disse Rui Barbosa há 95 anos: “A ninguém importa mais do que à magistratura fugir do medo, esquivar humilhações e não conhecer a covardia”. E é só!
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