Em São Paulo, em 1932, a morte de quatro estudantes fez nascer o MMDC e a revolução constitucionalista. Em Recife, anos depois, a morte de um estudante pela polícia foi o estopim do movimento que depôs Getúlio Vargas. No Rio, o assassinato de Edison Luís, quase um menino, marcou o rompimento final entre a juventude e o regime militar. Antes e depois, quantos mais episódios a História registrou?
Dúvidas inexistem de excessos se sucederem, como o da noite de terça-feira, em Brasília. Teve de tudo, no confronto aberto entre policiais e manifestantes. Da depredação de ministérios a invasões de patrimônio público até bombas de gás, tiros e pancadaria. Durante horas ficou impossível respirar na Esplanada dos Ministérios e na Praça dos Três Poderes. Carros foram incendiados. Vidros e janelas quebradas. Cabeças ensanguentadas.
Continuando o processo como vai, tanto faz onde, logo virá o primeiro cadáver da temporada. Depois dele, o imponderável e suas consequências. Até a intervenção militar vem sendo cogitada por um bando de energúmenos.
A culpa vai para os arruaceiros ou para o governo que rapidamente perde o controle da vida nacional, fruto de sua incompetência e incapacidade? No fundo de tudo, o desemprego, a crise econômica, a roubalheira na política, o descrédito dos partidos e do Congresso, a falência das instituições.
Continuando o processo como vai, tanto faz onde, logo virá o primeiro cadáver da temporada. Depois dele, o imponderável e suas consequências. Até a intervenção militar vem sendo cogitada por um bando de energúmenos.
A culpa vai para os arruaceiros ou para o governo que rapidamente perde o controle da vida nacional, fruto de sua incompetência e incapacidade? No fundo de tudo, o desemprego, a crise econômica, a roubalheira na política, o descrédito dos partidos e do Congresso, a falência das instituições.
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