Já para os defensores do “deixa como está para ver como é que fica”, tenho uma péssima notícia: a impressão generalizada de que estas eleições foram muito melhores do que as anteriores já se disseminou por todo o eleitorado. Primeiro porque, na maioria das vezes, ganharam os “certos”, e não os “petistas”. Depois porque não houve sujeira, santinhos e o maldito horário eleitoral de uma hora seguida para nos aporrinhar. Não houve o que assistir.
Como publicitário que sou, minha vontade não conta na parada. O que conta é o que se afere. Com institutos de pesquisa avariados pelo pensamento manco das esquerdas e cravando 18% de margem de erro no que afirmam, fica fácil afirmar qualquer coisa, não é mesmo? O que me impressiona é que, quanto mais o eleitorado “se endireita”, mais eu descubro as viúvas vivas desse esquerdismo pixuleco, espalhadas por todo canto.
É por isso que demorou tanto tempo para o PT cair, meus caros. Não é por conta do “presidencialismo de coalisão”. É por conta da “roubocracia da comissão” mesmo. Gente até hoje fascinada pela grana distribuída pelo PT e seus aviõezinhos de quadrilha. Gente que não tem a menor ideia de onde essa grana veio, nem que quebrou o país, nem quantos biscoitos de vento compraria para a família que já comemora um ano de desemprego na fila.
Eleição não é um fim em si; é um começo. Pois vamos ver como começam os novos administradores eleitos. Desconfio que serão muito melhores que o PT no poder e suas pedaladas nas ideias e bolsos alheios. Só isso já conta muito. O PT só tem espaço mesmo na agenda da tevê vermelha da platinada, junto aos “coleguinhas de luta”. Façam suas apostas, amigos. O enterro disso aí que nós estamos vendo está próximo.
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