Segundo a física quântica, pensar equivale a agir, assertiva que nos leva à conclusão de que preocupados morrem a cada pensamento que emitem nesse sentido. Um verdadeiro velório eletroquímico-cerebral. “Meu filho não chegou até agora, e se ele sofreu acidente – ou usou droga, foi preso, sequestrado e outros dramas piores?”. Ora, o coitado do cérebro é um mero escravo da mente, que busca adaptar o corpo às mudanças ambientais ou psíquicas. A mente é geradora dos softwares, o cérebro apenas os roda, é um hardware.
Triste o mundo mental dos preocupados, diria, que infernal. Afinal, vivem morrendo e renascem sempre com as preocupações torturando-os com chicotes de culpa, de ciúmes, de raiva, de perfeccionismo, de obrigações e deveres, do medo de errar, de ser mal falado, de envelhecer, de engordar ou sei lá mais o quê. Ser traído? Pecar? O que não falta é fantasma para assombrar sua pesada existência. E se for para o inferno? Bobo, já vive nele. Tem dinheiro? É melhor se preocupar, afinal, e se perco? E se os herdeiros brigarem, gastarem tudo e morarem debaixo da ponte? Não tem dinheiro? Como fechar o mês e sair do Serasa? Tem trabalho? E se perder? Não tem? E se não achar?
Fico pensando em uma versão de olimpíadas de preocupação. Afinal, todos acham que seus problemas são os piores do mundo. Que nada! Não vale nem bronze. Ou uma feira persa de preocupações: “olha aí, minha gente, troco as preocupações com dois filhos adolescentes por preocupação de ficar solteira”. Ou ainda: “troco preocupação de envelhecer por preocupação com corpo gordinho”.
Enfim, somos a civilização que vive morrendo de medo e preocupação e ressuscitando a cada dia para viver de novos medos e preocupações. E sabe o que é pior? A maioria de nós ainda se diz pessoas de fé. Ora, quem tem fé não se preocupa. Tudo passa, o tempo cura. Não é à toa que no cemitério do Bonfim, em BH, está escrito em latim “Aos mortos, dos que vão morrer”. Por falar nisso, bem-vindos à vida, os que não temem a morte.
Triste o mundo mental dos preocupados, diria, que infernal. Afinal, vivem morrendo e renascem sempre com as preocupações torturando-os com chicotes de culpa, de ciúmes, de raiva, de perfeccionismo, de obrigações e deveres, do medo de errar, de ser mal falado, de envelhecer, de engordar ou sei lá mais o quê. Ser traído? Pecar? O que não falta é fantasma para assombrar sua pesada existência. E se for para o inferno? Bobo, já vive nele. Tem dinheiro? É melhor se preocupar, afinal, e se perco? E se os herdeiros brigarem, gastarem tudo e morarem debaixo da ponte? Não tem dinheiro? Como fechar o mês e sair do Serasa? Tem trabalho? E se perder? Não tem? E se não achar?
Fico pensando em uma versão de olimpíadas de preocupação. Afinal, todos acham que seus problemas são os piores do mundo. Que nada! Não vale nem bronze. Ou uma feira persa de preocupações: “olha aí, minha gente, troco as preocupações com dois filhos adolescentes por preocupação de ficar solteira”. Ou ainda: “troco preocupação de envelhecer por preocupação com corpo gordinho”.
Enfim, somos a civilização que vive morrendo de medo e preocupação e ressuscitando a cada dia para viver de novos medos e preocupações. E sabe o que é pior? A maioria de nós ainda se diz pessoas de fé. Ora, quem tem fé não se preocupa. Tudo passa, o tempo cura. Não é à toa que no cemitério do Bonfim, em BH, está escrito em latim “Aos mortos, dos que vão morrer”. Por falar nisso, bem-vindos à vida, os que não temem a morte.
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