O inquérito inicial caiu na 13ª Vara Criminal de Curitiba, conduzida pelo jovem juiz Sérgio Moro, com experiência específica adquirida no espantoso processo da corrupção do Banestado, que até hoje não transitou em julgado, graças à leniência das instâncias superiores.
Desta vez, o juiz Moro sabia exatamente como devia agir para conduzir essa operação gigantesca e prender os criminosos ainda na primeira instância, sem possibilidade de reversão nas instâncias superiores, algo jamais visto na Justiça brasileira, realmente um trabalho judicial surpreendente e extraordinário.
Era surpreendente, nem dava para acreditar que os maiores empresários da construção civil estavam presos, sem privilégios, ao lado de autoridades, parlamentares federais e dirigentes de estatais, como se o mensalão tivesse revivido e agora prosseguisse em muito maior proporção e velocidade.
O juiz Moro, evidentemente, foi se transformando no maior ídolo nacional, uma celebridade do bem e da ordem. Se o Supremo seguisse na balada dele, poderia ser revertida a sensação de impunidade que tanto prejudica o país.
Mas o que se vê é exatamente o contrário. Há ministros do Supremo que tentam de todas as formas boicotar o trabalho do juiz. O decano Celso de Mello mandou libertar um réu condenado por homicídio qualificado, com ocultação de cadáver; o ministro Dias Tofolli determinou a soltura de seu amigo pessoal Paulo Bernardo, chefe da quadrilha do empréstimo consignado; e o ministro Marco Aurélio Mello também luta indomitamente para cancelar as prisões sem julgamento em segunda instância, o que significa libertar todos os réus da Java Jato.
Os ministros do STF que querem destruir a Lava Jato já têm cinco votos, contando com os de Rosa Weber e Ricardo Lewandowski. Portanto, falta apenas um voto para conseguirem o abominável objetivo. A situação é gravíssima, esses ministros do Supremo estão pouco se incomodando com a crise moral do país, vivem como se estivessem em outro mundo.
Os outros ministros são: Luiz Fux, Cármen Lúcia, Gilmar Mendes, Edson Fachin, Luís Roberto Barroso e Teori Zavascki. Como disse o Almirante Francisco Barroso, antes da histórica Batalha do Riachuelo, “o Brasil espera que cada um cumpra o seu dever”.
Barroso era português, mas seu amor ao Brasil não tinha limites. Os seis ministros do STF que podem manter a integridade da Lava Jato são brasileiros natos. Logo saberemos se eles realmente têm algum amor ao país. Se aceitarem libertar os réus da Lava Jato, ninguém sabe o que poderá acontecer, e não vale a pena arriscar.
Os outros ministros são: Luiz Fux, Cármen Lúcia, Gilmar Mendes, Edson Fachin, Luís Roberto Barroso e Teori Zavascki. Como disse o Almirante Francisco Barroso, antes da histórica Batalha do Riachuelo, “o Brasil espera que cada um cumpra o seu dever”.
Barroso era português, mas seu amor ao Brasil não tinha limites. Os seis ministros do STF que podem manter a integridade da Lava Jato são brasileiros natos. Logo saberemos se eles realmente têm algum amor ao país. Se aceitarem libertar os réus da Lava Jato, ninguém sabe o que poderá acontecer, e não vale a pena arriscar.
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