O Brasil quer saber como dorme o biólogo Márcio Costa Macêdo, ex-deputado sergipano e herdeiro da contabilidade da roubalheira do partido. A Polícia Federal vasculhou o andar das finanças da sede do PT nacional, no centro de São Paulo, e achou papeis – que não são de Aracaju. O que esses papeis têm a dizer saberemos em breve.
Macêdo tem tudo para transformar-se em mais um daqueles tesoureiros-kamikazes do PT, aos quais a história vem reservando duros castigos. Ele nunca deveria ter aceitado o cargo ocupado por gente como João Vaccari Neto e outros pretéritos gurus do lulopetismo messiânico.
Mas cabe aqui uma ressalva: a tesouraria do PT e suas campanhas corruptas talvez sejam mesmo coisa para biólogos. São espécies em extinção.
Num dos mais momentos históricos do Mensalão, o ainda deputado Roberto Jefferson encarou José Dirceu, até então festejado como o maior dos enxadristas políticos, e deu um conselho profético:
─ Saí daí, Zé! Saí logo daí, Zé!
O recado sem prazo de validade deveria ser ouvido por todos os tesoureiros do PT.
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