domingo, 21 de fevereiro de 2016

S. Pedro troveja sobre o circo de Quaquá

Em tempos de crise no país, era para ser uma sexta-feira santificada para o magnânimo prefeito de Maricá e presidente regiuonal do PT. São Pedro preferiu despejar raios, trovões e muita água para estragar o circo petista de lançamento do outro "novo" hospital municipal.

Marca registrada da incompetência da prefeitura petista, qualquer obra recebe as bençãos governamentais apenas no lançamento. Uma jogada espertíssima do "menino pobre" que faz estardalhaço antes e durante, porque dificilmente haverá depois. As intermináveis "obras" semeiam os dois mandatos sem nenhuma conclusão, mas são fermento para crescer no prontuário do grande realizador de obra parada.


Quaquá, como se o município fosse uma ilha de outro país em tempos de bonança, alardeia que enfim no segundo semestre deste ano(!!!) a população poderá recorrer a um hospital de primeiro mundo que custará R$ 44 milhões, sem contar aparelhamento. Se o prazo de conclusão é imensamente reduzido, improvável para uma obra de tal vulto, não se pode dizer o mesmo do custo, quase cinco vezes superior ao previsto para outro "novo" hospital prometido para ser concluído em 2013.

O município convive com a promessa há mais de dez anos, quando a obra seria do governo peemedebista em troca da autorização para se instalar um mega-empreendimento imobiliário em Área de Proteção Ambiental. O terreno escolhido foi mantido pelos petistas que até lançaram o projeto do hospital Ernesto Che Guevara com direito à cópia da imagem do revolucionário argentino - réplica da fachada do ministério do Interior em Havana.

Com o veto das autoridades ambientais, o faro governamental descobriu no final do ano passado uma nova e maior área. E foi nesse local que Quaquá instalou a parafernália do lançamento imobiliário (ups!), quer dizer, hospitalar.

Não faltou música, participação maciça do comissariado com um imenso outdoor, mas nenhuma placa indicando a legalização da obra. Daria a largada nas obras que já começaram em novembro com a terraplenagem do terreno. Um projeto de mágica construção a preço milionário para um município que leva zero em saúde, zero em saneamento e dez, nota dez, em armação eleitoreira. Mas São Pedro definitivamente não quis compactuar e dar céu de brigadeiro à festa circense com dinheiro público. Tascou temporal na pelegada petista.

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