Quase 3 mil casos de suspeita de microcefalia. 1,6 milhão de infectados por dengue. Hordas e hordas de pessoas contaminadas com zika e chikungunya, as graves variantes do mosquito Aedes aegypti.
Já não bastasse o ato de fé que é viver no Brasil e escapar de tudo isso, um novo desafio se interpõe entre o morador de São Paulo e a simples tarefa de praticar seu esporte.
São Paulo tem 210 kms de vias destinadas aos ciclistas. Haddad diz que inaugurou 149,2 kms desde 2014.
Bem: este blogueiro passou esta semana visitando algumas dessas ciclovias na região dos Jardins e Centro de São Paulo.
Sabe o que encontrei? As ciclovias padecem de algo muito simples: viraram, digamos, “Zika Vias”, “Aegypti vias” ou “Ciclo Ckikungunias”.
Simples: os pequenos postes de PVC, que Haddad implantou nas ciclovias, como forma de sinalização, são autênticos ovários de Aedes aegypti.
Os pequenos postes amarelos estão todos destampados. Em 4 pontos da cidade este blog os fotografou: dentro dos pequenos cilindros, aninham-se insetos, lixo, água parada, o diabo. Um autêntico parque de diversões para o mosquito.
Por que a Prefeitura não notou que as ciclovias degeneraram também em ovário de doenças fatais?
Prefeito Haddad: custa botar uma tampinha nesses cilindros?
Vai demorar para licitar essas tampinhas?
Enquanto a solução não vem, vivamos pois com as Zika Vias.
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