Uma semana depois do ano começar, reinaugura-se a temporada da baderna, com óbvios riscos para a paz pública, aliás, em clima de guerra. Feridos, alguns, presos outros, logo depois postos em liberdade. 2016 chegou mostrando como vai desenrolar-se. Aumentos para todo lado, sem que o governo demonstre a menor intenção de segurar os preços. Pelo contrário, tudo permanece subindo. Combustíveis, água, luz, telefones, gás, impostos, taxas, serviços, educação e saúde públicas tem seus custos subindo rotineiramente, ao tempo em que os salários, se crescem, é muito menos.
A previsão parece pela continuidade dos protestos, com presença cada vez maior de manifestantes nas ruas, situação que apenas multiplicará a intranquilidade. Recente entrevista de Madame e de alguns de seus ministros serviu como baldes de água fria nas expectativas de mudanças em prol do crescimento econômico e da normalidade institucional. Pelo contrário, acirram-se os ânimos.
Por isso, será inevitável, no mínimo, o desgaste dos detentores do poder, melhor dizendo, do PT e penduricalhos, junto com o desembarque do PMDB e afins. Não haverá como evitar a antecipação do processo sucessório, isso se não sobrevierem inusitados. Os candidatos tidos como ortodoxos, tipo Aécio Neves, Geraldo Alckmin, José Serra, Michel Temer e sucedâneos, mais o Lula, Marina Silva, Ciro Gomes e outros, pouco ou nada apresentam de novo. Pior não fica? Fica sim...
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