Na hipótese de a comissão especial ou o plenário da Câmara rejeitarem o pedido de impeachment da presidente Dilma, é provável que Madame inaugure senão um novo governo, ao menos uma outra fase de sua administração. A necessidade, primeiro, será de reordenar os partidos capazes de integrar essa nova etapa. Mesmo reduzidos, precisam estar dispostos a aderir a um programa de ação comum destinado a enfrentar os obstáculos à retomada do crescimento econômico. Pelo jeito, é nisso que trabalha o ministro Nelson Barbosa.
A primeira iniciativa seria combater o desemprego através do incentivo às obras do PAC. Do desvio das águas do rio São Francisco, hoje quase paralisado, ao incentivo à implantação de rodovias e ferrovias, faltam recursos, mas sobra potencial. As empreiteiras andam ociosas, ainda que agora vacinadas contra a corrupção e ávidas de estímulos oficiais. Não se negariam ao recrutamento de mão de obra, porque os planos já existem. Como dinheiro para financiamento, sempre será possível encontrá-lo nos estabelecimentos oficiais de crédito e nas empresas privadas.
A partir de obras públicas chega-se à ampliação do mercado de trabalho e da circulação da riqueza. Quem sabe até à redução de encargos fiscais. Pelo menos à sua interrupção.
Falta vontade política ao governo, como confiança aos meios privados, mas se for verdadeira a disposição do ministro da Fazenda, quem sabe? Do que precisamos é de estímulos. Para começar, é claro, torna-se necessário afastar a sombra da crise política inserida no impeachment. Coisa que depende da iniciativa da presidente Dilma, da união dos partidos da base em torno de um programa de ação parlamentar e de um pouco de otimismo. Essas considerações, escritas no primeiro dia de um ano novo, até que poderiam trazer algum alento, depois de um ano velho pleno de horrores. Será?
A primeira iniciativa seria combater o desemprego através do incentivo às obras do PAC. Do desvio das águas do rio São Francisco, hoje quase paralisado, ao incentivo à implantação de rodovias e ferrovias, faltam recursos, mas sobra potencial. As empreiteiras andam ociosas, ainda que agora vacinadas contra a corrupção e ávidas de estímulos oficiais. Não se negariam ao recrutamento de mão de obra, porque os planos já existem. Como dinheiro para financiamento, sempre será possível encontrá-lo nos estabelecimentos oficiais de crédito e nas empresas privadas.
A partir de obras públicas chega-se à ampliação do mercado de trabalho e da circulação da riqueza. Quem sabe até à redução de encargos fiscais. Pelo menos à sua interrupção.
Falta vontade política ao governo, como confiança aos meios privados, mas se for verdadeira a disposição do ministro da Fazenda, quem sabe? Do que precisamos é de estímulos. Para começar, é claro, torna-se necessário afastar a sombra da crise política inserida no impeachment. Coisa que depende da iniciativa da presidente Dilma, da união dos partidos da base em torno de um programa de ação parlamentar e de um pouco de otimismo. Essas considerações, escritas no primeiro dia de um ano novo, até que poderiam trazer algum alento, depois de um ano velho pleno de horrores. Será?
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